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Chefe da missão da OEA diz haver preocupação com ‘agressividade’ na campanha

A ex-presidente da Costa Rica e chefe da missão de observação eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Laura Chinchilla, afirmou, nesta segunda-feira, 8, que há preocupação com a “polarização e agressividade” da campanha, segundo relatório preliminar elaborado pelo grupo. O parecer será concluído após o segundo turno, no final do mês.

Entre os pontos de preocupação está o atentado contra Jair Bolsonaro (PSL), em setembro, que foi atingido por uma facada, e também ameaças contra mulheres responsáveis pelo movimento “#Elenão”, contrário à candidatura de Bolsonaro. “A missão condena veementemente esses ataques”, criticou.

Ela também avaliou que, em alguns casos, expressões adotadas ao longo da campanha pelos candidatos apresentaram tom discriminatório e excludente. Para o segundo turno, defende que façam uma campanha “menos tensa”, mais centrada na discussão de ideias e propostas e com “responsabilidade para reduzir a polarização social”. 

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O grupo, formado por 40 pessoas, considerou que o primeiro turno da eleição transcorreu com “profissionalismo e perícia técnica”. A missão da OEA visitou 390 seções de votação em 12 Estados e no Distrito Federal e identificou alguns problemas com a biometria e falha na leitura das digitais dos eleitores, mas nada que comprometesse o processo. 

Ela reforçou que “a urna é independente” e que não houve nenhuma denúncia sobre suspeitas de manipulação do resultado. “O máximo que uma urna pode ter são 400 votos. Se você faz a matemática, para mexer um ponto de um candidato, você precisaria manipular uma a uma 2.500 urnas e ter todos os votos dessas urnas. Essa é uma operação que não é fácil de ocorrer”, comentou.

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Sobre a propagação de “fake news”, avaliou que a “desinformação” foi uma constante durante a campanha e aumentou no dia da eleição, mas que existe um esforço do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater os conteúdos falsos. “O Brasil não está cruzando os braços. Os brasileiros estão buscando alternativas que permitam neutralizar o efeito das ‘fake news’. Em uma campanha eleitoral, muito começa pelo discurso político, por isso, temos sugerido que ele se assente sobre a informação verdadeira.”

João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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