Logo na primeira volta do GP da Áustria, Kimi Raikkonen se complicou na pista. O finlandês, que largou em 14º, perdeu o controle de sua Ferrari e colidiu com o espanhol Fernando Alonso. Os dois pilotos não tiveram nenhuma sequela do acidente, mas precisaram deixar a corrida. Sem completar o circuito, Raikkonen vê sua situação piorar na Ferrari, já que sua melhor colocação na temporada foi no GP de Bahrain, o qual terminou em 2º lugar. Apesar do desempenho, o chefe de equipe da esquadra, Maurizio Arrivabene, afirma ser muito cedo para decidir os destino do piloto para o ano de 2016.
“Há muito o que considerar e agora é cedo para dizer algo a ele ou decidir qualquer coisa”, afirmou o diretor. Arrivabene também avalia que uma decisão revelada no atual momento da temporada poderia comprometer o desempenho de Raikkonen na Fórmula 1. “Preciso pensar em minha posição, e isso implicaria dizer ao Kimi se ele está dentro, fora, ou o que seja. Mas quero que os pilotos permaneçam concentrados no que eles têm de fazer e se doem ao máximo”, disse.
O chefe também revelou que a Ferrari tem um prazo interno para decidir se seus pilotos permanecerão para a temporada 2016. Além disso, todas as decisões são tomadas em conjunto com o presidente da escuderia, Sergio Marchionne. “Claro que temos um prazo, mas não vou dizer qual é. Poderia até indicar minha visão, mas precisamos conversar com o presidente antes da decisão final”, admitiu. “Se você é presidente, pode fazer o que quiser. Se não for, precisa compartilhar sua decisão para conseguir uma aprovação”, disse Arrivabene indicando mais uma vez que a decisão não cabe exclusivamente ao seu posto. “No mundo real, esquadras normais funcionam assim”, acrescentou.
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A permanência de Raikkonen será decidida com base no desempenho geral apresentado pelo piloto, somando diversos fatores apresentados por Arrivabene. “Não é uma questão de hoje ou ontem. É uma visão global que irá conduzir nossa decisão. Eu me refero às performances – e isso implica uma abordagem diferente. Como é sua relação com os engenheiros, o quanto ele está se dedicando, quão rápido ele é?”, ponderou. “Vamos decidir quando for apropriado para ele e para nós”, concluiu o chefe.
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