Responsável por liderar a equipe que cumpriu o mandado de busca e apreensão na casa de Máscara, o delegado regional Luciano Menezes – em depoimento no júri que condenou o criminoso na tarde dessa quinta-feira, 4, – explicou que no dia da operação solicitou que o réu abrisse a porta. Máscara, no entanto, disse que tinha criança por perto e pediu para aguardar. “Como estava demorando, derrubamos a porta e vi ele na cozinha da casa tentando apagar coisas no telefone. Pegamos o aparelho, e depois o delegado Alessander conseguiu extrair o vídeo que mostra a execução do Abelardo”, salientou Menezes.
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“O rapaz que faleceu prestava serviço para a facção Os Manos, mas por algum motivo também quis fazer o serviço para a outra. E o Máscara e seu bando descobriram a traição, que é um dos pecados capitais dentro do mundo das facções.” Segundo o delegado regional, o grande líder da facção Os Manos no Vale do Rio Pardo, Chapolin, que cumpre pena de 86 anos na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, pedia para seus subordinados gravarem vídeos das execuções. “Ele era um indivíduo muito temperamental e mandava matar as pessoas que desobedeciam. O Chapolin gostava de ver as execuções e queria que seus faccionados gravassem os vídeos para ele assistir de dentro da cadeia, na época.”
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Com experiência de 23 anos combatendo crimes, Menezes explicou ainda a hierarquia de Máscara dentro da facção Os Manos em Santa Cruz. “Era um traficante de nível intermediário. Não operava nas bocas como um serviçal, mas também não era da diretoria. Era mais um distribuidor das drogas.” Por fim, relatou que as desavenças entre Manos e Máquinas foram encerradas. “Hoje, o Nirinho se rendeu e também trabalha para Os Manos.”
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