Santa Cruz do Sul tem muitas personalidades reconhecidas no Estado e no País. Mas poucos sabem da história e da grande obra de Morena de Azevedo e Souza, a Madre Clara Maria, fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora Aparecida.
Ela nasceu em Santa Cruz, em 27 de novembro de 1891, e era filha de Florinda e Vasco de Azevedo e Souza. O pai foi tabelião e, em 1900, elegeu-se conselheiro (vereador) e presidiu a Câmara.
O casal residia na Rua Marechal Deodoro esquina com Ramiro Barcelos. Morena era a décima filha, de um total de 18 irmãos. A menina estudou no antigo Colégio Distrital Júlio de Castilhos.
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Com a morte de Vasco, em 1909, a família mudou-se para Porto Alegre. Morena formou-se professora e quis ser religiosa da Congregação das Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade, única com espiritualidade franciscana na capital. Mas para auxiliar a mãe, desistiu de ingressar na instituição.
Em paralelo ao magistério, participou da Fraternidade da Ordem Franciscana Secular, onde toda formação era em língua alemã. Com a orientação de Frei Pacífico de Bellevaux, dedicou-se à fundação de uma Fraternidade Franciscana Secular em língua portuguesa.
Após a morte da mãe, Morena acolheu a inspiração de criar uma congregação “acessível à índole das moças brasileiras”, com o espírito de São Francisco de Assis. Fundou então a Associação Beneficente Cruzeiras de São Francisco e a Escola-Pensionato Nossa Senhora do Brasil. Esta foi a primeira obra apostólica que fundou e dirigiu.
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Em 1928, deixou do magistério e, junto com quatro companheiras, dedicou-se à organização da Congregação das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora Aparecida. Em 24 de junho daquele ano, em missa presidida pelo arcebispo dom João Becker, foi instalada a instituição.
A santa-cruzense foi superiora geral de 1928 até meados da década de 60.
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Fonte e fotos: Associação Cruzeiras de São Francisco
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