O custo da cesta básica nacional em Santa Cruz do Sul teve queda de 3,165% entre 3 de novembro e 2 de dezembro, passando de R$ 627,13 para R$ 607,27 – uma redução de R$ 19,86. Dos 13 produtos avaliados pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), dez apresentaram diminuição e três tiveram elevação de preço.
As maiores contribuições para a redução foram da carne bovina (-1,408%), que já havia baixado o preço médio no início de novembro; do tomate (-1,133%); do leite tipo C (-0,443%) e do feijão-preto (-0,422%). Já para frear a queda, contribuíram a banana (0,633%) e o pão francês (0,183%).
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A cesta básica nacional apresenta uma alta de 12,101% em 2022 e de 13,609% no acumulado de 12 meses. Com o atual custo, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebeu no início do mês um salário mínimo precisa trabalhar 110,232 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos. Isso significa 3,6 horas a menos do que o necessário em novembro.
A partir dos gastos com alimentação, o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família – em uma formação com dois adultos e duas crianças – para novembro de 2022, pago no início de dezembro, deveria ter sido de R$ 5.063,46. Essa é a mesma metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A cesta básica nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e o bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o decreto lei 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a lei 185, de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do salário mínimo no Brasil.
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