A variação do custo da Cesta Básica Nacional em Santa Cruz do Sul foi de 1,996% no período de 8 de janeiro a 4 de junho de 2021, passando de R$ 503,04 para R$ 513,09. Dos 13 produtos pesquisados, quatro apresentaram redução (Leite tipo C) e os demais nove produtos apresentaram elevação de preço. Com esta elevação de R$ 10,05 em relação a janeiro, a Cesta Básica alcança o maior custo da série histórica do seu levantamento de preços.
As maiores contribuições para esta elevação do custo da Cesta Básica Nacional foram da carne bovina (contribuição de 3,48%), do feijão preto (contribuição de 0,77%) e da banha (contribuição de 0,50%).
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Com este custo para a Cesta Nacional, um trabalhador de Santa Cruz do Sul que recebeu no início deste mês o salário mínimo, precisa trabalhar 102,618 horas para adquirir o conjunto de 13 produtos, ou 3,29 horas a menos que no início de janeiro, devido à elevação do salário mínimo de R$ 1.045,00 para R$ 1.100,00.
A partir dos gastos com alimentação é possível estimar o salário mínimo necessário para o atendimento das necessidades básicas do trabalhador e de sua família. Seguindo a mesma metodologia utilizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor do salário mínimo em Santa Cruz do Sul para o mês de maio de 2021, pago no início do mês de junho, deveria ter sido de R$ 4.278,13 para uma família composta por dois adultos e duas crianças.
A Cesta Básica Nacional relaciona um conjunto de alimentos que seria suficiente para o sustento e bem-estar de um trabalhador adulto ao longo de um mês, tomando como base o Decreto Lei nº. 399, de 30 de abril de 1938, que regulamenta a Lei nº. 185 de 14 de janeiro de 1936 – da instituição do Salário Mínimo no Brasil. Este Decreto estabelece que o salário mínimo é a remuneração devida ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, capaz de satisfazer, em determinada época e região do país, às suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte.
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