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Cervejaria de Minas Gerais deve recolher produção

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento determinou nessa segunda-feira, 13, o recolhimento e a suspensão da venda de todos os produtos da cervejaria mineira Backer fabricados desde outubro. Um homem morreu e 16 pessoas foram intoxicadas pela substância dietilenoglicol, detectada pela Polícia Civil em três lotes da bebida e em um equipamento na produção. A suspeita é de que a ingestão de cerveja da Backer tenha provocado todas essas intoxicações.

A venda de produtos da Backer, interditada na sexta-feira, 10, está proibida até que seja descartada a possibilidade de contaminação. Segundo a pasta, não há confirmação da presença de substância tóxica em outras marcas – o dietilenoglicol foi achado na cerveja Belorizontina. A empresa produz 21 rótulos. “Caso existam resultados positivos, novas medidas serão adotadas.” A cervejaria deve fazer recall de cervejas e chopes de todas as marcas produzidas desde outubro.

Recurso

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Por meio de nota, a Backer afirmou que vai recorrer da determinação de recall. “O episódio apurado pelas autoridades limita-se ao lote Belorizontina, não tendo qualquer relação com os demais rótulos da empresa, que possui processos autônomos de produção”, informou. A cervejaria afirmou que “utiliza, exclusivamente, o agente monoetilenoglicol” em seu processo produtivo e disse ter contratado perícia independente. Informou ainda que “mantém foco nos pacientes e em seus familiares”. Um boletim de ocorrência por ameaça de morte foi registrado na Polícia Militar de Minas, em 19 de dezembro, por um supervisor da Backer contra um funcionário demitido da empresa. A Polícia Civil não confirmou que o atrito possa estar ligado à suposta contaminação, mas não descarta nenhuma linha de investigação. (AE)

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