Como há pouco mais de um mês, nos Jogos Olímpicos, o gramado do Maracanã vai ser o palco da cerimônia de abertura da Paralimpíada do Rio de Janeiro, hoje, a partir das 18h15. Os organizadores prometem uma festa tão ou ainda mais emocionante que o daquele noite de 5 de agosto, que encantou o mundo pela sua simplicidade e alto grau de humanização.
Entre algumas das atrações já reveladas está uma megarrampa. Nela, em alta velocidade, o atleta paralímpico Aaron Wheelz descerá acompanhado do skatista brasileiro Bob Burnquist, num início eletrizante da cerimônia, com direito a fogos de artifício. Parte da cultura das praias cariocas, o mate e o frescobol estarão presentes num segmento exclusivo que inclui ainda guarda-sóis, que vão representar o calor do Brasil. A pira paralímpica é a mesma escultura dos Jogos Olímpicos –esculpida pelo artista norte-americano Anthony Howe. A diferença é que desta vez ela ocupará o setor leste do Maracanã.
Foto: André Naddeo/Rio 2016
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“A gente politizou nossa cerimônia. Foi proposital, eu bati muito o pé”, define o escritor e jornalista Marcelo Rubens Paiva, que assina a direção criativa da cerimônia com o artista plástico Vik Muniz e o designer Fred Gelli. “Começa com bom humor, para mostrar que deficiente também ri, também se mete em situações engraçadas, para derrubar o estereótipo do tristinho. E mostrar solidariedade, que nós nos ajudamos, que as pessoas nos ajudam, por boa vontade. Durante minha vida toda, nunca ouvi alguém se recusar a me ajudar, e isto acontece com todos os deficientes. A gente desperta o que há de bom no homem”, enfatiza Paiva.
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