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Cerca de 60 prefeituras suspendem transporte escolar no Estado

Após decidir romper o contrato com o Palácio Piratini, pelo menos 60 prefeituras do Estado suspenderam o transporte escolar nesta segunda-feira, 23. Segundo o jornal Correio do Povo, o prazo para comunicar a decisão ao Executivo encerrou neste domingo, 22. Através do Programa Estadual de Apoio ao Transporte Escolar (Peate), os municípios eram responsáveis por administrar os recursos oriundos do Estado e da própria cidade para buscar e levar os alunos às instituições de ensino. 

Com a parceria, os estudantes de escolas estaduais e municipais eram transportados no mesmo coletivo. Entretanto, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) já vinha alertando o governo estadual sobre a insatisfação dos prefeitos em relação aos valores repassados. Segundo a Famurs, o déficit é de R$ 80 milhões. 

Diante da quebra do contrato, a estimativa é de que 19 mil alunos da rede estadual sejam comprometidos com a falta do transporte escolar caso o governo não passe a administrar sozinho a tarefa a partir de agora. De acordo com a Famurs, os municípios receberam R$ 98 milhões para transportar os estudantes da rede estadual em 2014, o que representa um investimento médio de R$ 630 para cada um dos 155 mil estudantes. 

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Porém, o valor que foi gasto de fato pelas prefeituras com o transporte escolar foi de R$ 1.161 por aluno, totalizando uma despesa de R$ 178 milhões no ano passado. Para 2016, o Rio Grande do Sul prevê um investimento de R$ 105 milhões no transporte escolar.

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