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Cerca de 10% dos estudantes da região têm dificuldade para se alimentar

A 6ª Coordenadoria Regional de Educação (6ª CRE) concluiu um levantamento junto aos alunos matriculados na rede estadual da região. Dos 35 mil estudantes nas 98 escolas estaduais da área de cobertura da 6ª CRE, 9,8% são carentes, têm dificuldade para se alimentar e dependem da merenda escolar para alcançar a nutrição diária.

As aulas estão suspensas, pelo menos, até o próximo dia 30. Com recursos dos governos federal e estadual serão comprados kits com alimentos para 3.448 alunos.

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O coordenador da 6ª CRE, Luiz Ricardo Pinho de Moura, disse que a seleção de alunos foi feita de forma individual, em cada uma das 98 escolas vinculadas à coordenadoria. “Cada kit contará com 24 quilos de alimentos. A compra será feita pela CRE, com recursos do governo federal e do Estado, pois esta é uma parceria”, detalhou.

A Escola Nossa Senhora da Esperança, do Bairro Santa Vitória, em Santa Cruz do Sul, receberá a maior quantidade de kits. O levantamento feito pela direção da instituição aponta que 300 alunos matriculados na instituição dependem da merenda escolar para se alimentarem diariamente. “A intenção é que possamos começar a distribuição dos kits a partir da semana que vem. Ainda temos que ver como fazer esta entrega. Teremos que contar com a ajuda de clubes de serviço e de forças de segurança”, disse o coordenador.

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As cestas básicas terão produtos da agricultura familiar. As próprias escolas usarão seus fornecedores – as propriedades rurais familiares – para complementar a doação com frutas e verduras comumente utilizadas para a merenda. “Cada escola irá fazer esta compra para agregar alimentos saudáveis à cesta”, destacou.

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Mais necessitados

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O critério de seleção dos beneficiados foi o cadastro das famílias dos alunos nas secretarias das escolas. De acordo com a 6ª CRE, aqueles em situação de vulnerabilidade social estão entre os selecionados para receber os alimentos. Antes que a compra ocorra, as secretarias das escolas fizeram um levantamento nas próprias dispensas. Produtos que tinham data de validade próxima a 30 de abril foram divididos com os mais carentes. “Foi um meio de antecipar a ajuda às famílias mais necessitadas. Agora nossa meta é distribuir com a maior urgência as cestas aos alunos listados”, complementou o coordenador.

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