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PIB

Cepal prevê crescimento de 0,4% da economia brasileira em 2017

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), organismo regional da Organização das Nações Unidas (ONU), projeta crescimento de 0,4% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2017. O PIB é a soma dos bens e riquezas produzidos em um país. A previsão está no Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe 2016, divulgado nesta quarta-feira, 14.

A estimativa é mais pessimista do que a projeção do governo brasileiro para o PIB. No fim de novembro, o Ministério da Fazenda reduziu de 1,6% para 1% a previsão de crescimento da economia em 2017. Já a projeção mais recente do Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com instituições financeiras, prevê aumento de 0,7% do PIB do país no ano que vem.

O relatório da Cepal calcula ainda contração de 3,6% do PIB brasileiro em 2016. O resultado fica atrás apenas dos calculados para o Suriname (contração de 10,4%) e Venezuela (queda de 9,7%).

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América do Sul

No cenário mais amplo, a Cepal projeta 0,9% de crescimento do PIB na América do Sul em 2017, que deve ser beneficiada por uma melhora nos preços das matérias-primas. O Caribe, segundo os especialistas do organismo, crescerá 1,3% principalmente pela atividade turística. A América Central, por sua vez, irá expandir em 3,7%.

Para 2016, a previsão ainda é de contração do PIB da América do Sul, que deve encolher 2,4%, enquanto o Caribe terá uma queda de 1,7%. A América Central terá um crescimento de 3,6%.

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A secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, disse que o crescimento da região será “moderado” e “sem motores claros” que o impulsionem. “Sua recuperação será frágil enquanto sejam mantidas as incertezas do contexto econômico, particularmente as tendências protecionistas recentemente observadas”, declarou a secretária em coletiva de imprensa em Santiago, capital chilena.

Na avaliação da Cepal, os países da região devem reduzir a evasão fiscal, atuar com cautela no gasto público e revisar a concessão de subsídios e incentivos (especialmente nos combustíveis), além de reorientar a promoção de investimentos e o gasto social.

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