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Reta final

Centro Tecnológico já está recebendo equipamentos

O Centro Vocacional Tecnológico da Diversificação da Fumicultura do Vale do Rio Pardo (CVT VRP) está com sua estrutura física praticamente pronta e nos últimos dias começou a receber parte da mobília necessária para seu funcionamento. Conforme o secretário de Planejamento, Indústria e Comércio de Rio Pardo, Diego Dressler, os móveis do auditório e classes e cadeiras para salas de aula já foram entregues no local. A inauguração do novo espaço está prevista para o primeiro dia de realização da 18ª Expoagro Afubra, que ocorrerá  de 20 a 22 de março deste ano.

Para que a estrutura física do CVT – prédio de 900 metros quadrados – fique pronta para ser utilizada faltam apenas a construção da rede elétrica externa, desde a estrada até o imóvel, mais a instalação da rede de água até o novo espaço e a implantação do sistema de internet. No dia 1º deste mês, na Prefeitura de Rio Pardo, foram abertas as propostas de três empresas na licitação para a execução da rede elétrica externa. A vencedora foi a RCL Instalações Elétricas, de Vacaria, e o contrato deve ser assinado nos próximos dias. 

Dressler diz que estes trabalhos não foram previstos no orçamento da obra, mas a administração municipal está pedindo ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) a liberação dos rendimentos dos recursos já enviados pelo ministério para o projeto do CVT ou a destinação de uma verba auxiliar para estes serviços finais. A gerência dos recursos é responsabilidade da Prefeitura de Rio Pardo.  O MCTI ainda não respondeu ao pedido, mas o secretário acredita que dará tudo certo e que o empreendimento será inaugurado em março, como programado.

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Até agora, o ministério repassou para o projeto R$ 2,4 milhões, dos quais R$ 1,8 milhão para a construção do prédio e o restante para aquisição de equipamentos e mobília e promoção de cursos, conforme o pró-reitor de Extensão da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Angelo Hoff. O centro está localizado no Parque da Expoagro, em Rincão Del Rey, Rio Pardo. Sua implantação se dá numa parceria entre a Prefeitura rio-pardense, responsável pelo projeto e construção do prédio; MCTI, que financia, e Unisc. À universidade cabe a dinâmica de funcionamento e as atividades, segundo Hoff.

O estabelecimento das diretrizes de ocupação do espaço e a  validação das propostas de cursos são atribuições do Comitê Gestor, composto por várias entidades e instituições ligadas à agricultura familiar da região, como a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Emater, Associação Gaúcha de Escolas Famílias Agrícolas (Agefa) e Sinditabaco. O empreendimento em Rincão Del Rey contará com salas de aula, laboratório de ensino, laboratório de informática, auditório, sala para gestão e restaurante.

Cursos

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O CVT terá estrutura fixa de pessoal e coordenação e funcionará diariamente. Será um centro de formação voltado à agricultura familiar e à diversificação da produção dos agricultores familiares. Conforme o pró-reitor de Extensão da Unisc, Angelo Hoff, nele serão desenvolvidos cursos e treinamentos para agricultores das propriedades familiares que têm plantio de tabaco. As atividades planejadas incluem um conjunto de ações de extensão com caráter multidisciplinar, educativo e cultural, para buscar soluções alternativas e complementares ao cultivo do tabaco como forma de diminuir a dependência econômica regional desta cultura.

O APL Vale do  Rio Pardo terá sede no Centro Vocacional Tecnológico e está em estudo a instalação, no local, de representações de outras instituições voltadas ao setor da agricultura, como Emater e Embrapa. Na inauguração, serão apresentados os diversos cursos a serem oferecidos este ano no CVT aos agricultores familiares da região. Na ocasião, o espaço será mostrado ao público interessado e ficará aberto à visitação. 

No segundo dia da 18ª Expoagro, deverá ser lançado um aplicativo do APL Vale do Rio Pardo para smartphone,  denominado Daqui Alimentos, que tem  como objetivo facilitar a venda da produção agrícola da região. Para beneficiar-se, o produtor terá que se cadastrar e colocar sua estimativa de produção para venda. “A intenção é aumentar a comercialização dos alimentos produzidos nas propriedades da agricultura familiar da região”, frisa Hoff.

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