ATUALIZADO ÀS 9h12
Centrais sindicais do Estado organizam na manhã desta quinta-feira, 22, um protesto contra as reformas nos direitos trabalhistas propostas pelo governo de Michel Temer. Em Santa Cruz do Sul, cerca de 200 pessoas se reuniram no Trevo Fritz e Frida com faixas e cartazes pedindo pela saída do atual presidente. Entre as principais reivindicações estão as mudanças nas leis trabalhistas e a sugestão de reforma na previdência que, segundo os trabalhadores, tiraria direitos essenciais aos cidadãos. Algumas faixas também pedem pela saída do governador José Ivo Sartori.
Conforme o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Santa Cruz do Sul, Paulo Lara, as reformas são uma espécie de golpe contra o trabalhador. “Dinheiro na previdência, tem. Querem tirar dinheiro do povo na idade mais crítica dele. O governo vai tirar o pouco que ele tem”, disse. Ele defende que o Executivo trabalhe em cima da dívida pública. “Hoje essa dívida usa 50% do bolo da União, isso só com os juros. Tem que tirar dos que têm, e não de quem não tem”, reforçou.
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Por volta das 8h40, o grupo desceu em direção ao Centro de Santa Cruz. Pouco antes das 9 horas, eles chegaram na Rua Marechal Floriano, onde deram continuidade ao ato. Entre as entidades que participam da manifestação em Santa Cruz está a CUT-Regional, o Cpers/Sindicato, SindiBancários, Sindicato dos Sapateiros de Venâncio Aires, Sindicato dos Metalúrgicos de Santa Cruz e de Venâncio Aires, Sindicato dos Vigilantes e outros.
Em Porto Alegre, um grupo chegou a trancar a saída dos ônibus de diversas linhas das garagens na manhã de hoje. Porém, por volta das 7h15, eles foram liberados. Logo depois, os manifestantes seguiram em caminhada em direção ao Centro da Capital. Os atos integram o Dia Nacional de Mobilizações organizado pelas principais centrais sindicais do País.
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