Os municípios da região Centro-Serra contabilizam os danos causados pela chuva. Diversos bairros das cidades permaneciam sem energia elétrica nessa quarta-feira, 1º, com desabastecimento de água e sem telefonia e internet. O cenário se repete no interior, onde muitas localidades estão isoladas em razão da queda de barreiras e de árvores e do aumento do nível de rios e afluentes. Há dificuldade também no acesso a outros municípios via rodovias.

Avaliações dos prejuízos ainda não foram possíveis em sua totalidade, em razão também da continuidade da chuva e da extensão dos problemas. Em alguns lugares, a remoção de pessoas das residências alagadas apenas foi possível com auxílio de barcos e de conchas de retroescavadeiras.

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Em Sobradinho, muitas pessoas tentaram iniciar a limpeza de suas residências e comércios nessa quarta-feira, mas isso não foi possível por causa do volume do Arroio Carijinho, que voltou a trazer estragos. Pontes que dão acesso do Centro aos bairros estão interditadas em sua maioria. O prefeito Armando Mayerhofer informou que solicitou a cedência de uma ponte móvel do Exército para a montagem sobre o Arroio Carijinho, no acesso Euclides Bento Pereira, a principal entrada da cidade.

Em Ibarama e outros municípios, há necessidade de maquinários para auxiliar na desobstrução de acessos na cidade e no interior. A situação dos rios e sangas que banham os municípios muda conforme o aumento ou diminuição da precipitação. Casas foram levadas pela enxurrada e pessoas removidas com auxílio de barcos.

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No município de Passa Sete, diversas localidades estão sem acesso em razão do nível da água e de bloqueios nas estradas. Também há falta de energia elétrica, de sinal de telefonia e de internet, bem como desabastecimento de água. Segundo a coordenadora da Defesa Civil, Lucia de Moura, a região está vivendo uma situação muito delicada. “Estamos trabalhando direto, sem dormir, virando a noite. Está muito complicado.”

A solidariedade toma conta da região, em campanhas de arrecadação de alimentos, água, roupas, colchões, cobertores e calçados. Desalojados e desabrigados estão sendo recebidos em pontos de acolhimento disponibilizados pelos municípios ou abrigados em casas de familiares.

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