O vandalismo e a sujeira no Cemitério Municipal de Santa Cruz do Sul são motivos de reclamação para familiares que visitam os parentes falecidos. Os furtos de alças, vasos, molduras das fotos e letras das lápides são recorrentes. As peças que adornam os túmulos são levadas pelos criminosos que as revendem por um preço abaixo do que valem. A leitora Heloíza Kessler chegou a enviar uma carta para a redação sobre a questão.
“É uma falta de respeito com as famílias. São pessoas que não tem consideração”, lamenta. “A gente paga tudo quando a pessoa morre, depois temos que conviver com a dor. O mínimo é que a manutenção seja decente. É muito desorganizado, um desleixo. Só ajeitam um pouco na época de Finados. Mas pagamos os impostos sempre. É necessário abrir os olhos para isso”, completa.
A conservação é precária. O mato cresce nas áreas entre as sepulturas. O leitor Ronaldo Dornelles também chama atenção para o problema. “É perigoso andar lá, está uma bagunça. E muitas peças foram furtadas, estão faltando”, reforça.
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Foto: Bruno Pedry
As ações relatadas são enquadradas nos crimes de furto e violação de sepultura. A pena pode chegar a sete anos de prisão. O coordenador da Guarda Municipal, Estor Jochims, afirma que trabalhos preventivos são realizados e que já ocorreram prisões em flagrante. “Fazemos rondas periódicas, principalmente na abertura dos portões antes das 7 horas e no fechamento às 20 horas. A área é extensa, quem estiver com má intenção vai pular o muro. Mas estamos atentos, em conjunto com a administração do cemitério. A iluminação ao redor ajuda a coibir”, explica.
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