A Cooperativa de Eletrificação Rural Centro Jacuí – Celetro, rebateu a fala do vereador Alessandro Costa, de Lagoão, que reclamou do preço elevado do quilowatt-hora e constantes quedas de energia, comparando com outra Cooperativa de energia que também atua no município.
As duas entrevistas foram no Giro Regional da Rádio Gazeta FM, na manhã desta quinta-feira, 31.
Preço alto
O gerente de operações, engenheiro eletricista da Cooperativa Gilson Della Valentina, disse que no setor elétrico o que determina o valor da tarifa são os custos operacionais como estrutura, veículos e pessoas. Também existe diferença de delimitação entre energia urbana e rural, determinada pela prefeitura. “Eu não saberia contrapor ou verificar os custos operacionais da outra Cooperativa e se a classificação daquele local aonde para nós é urbano, para eles seria rural, já que isso muda bastante. O Governo, para tarifa rural, dá incentivos de cobrança menor de impostos. No perímetro urbano a tarifação é mais alta em todo Brasil” explicou.
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Quedas constantes de energia
“O mês de dezembro foi horrível para fornecimento de energia na região, já que a rede da Rio Grande Energia – RGE, por motivo de vegetação na linha, equipamento danificado e problemas diversos, falhou várias vezes”, disse Gilson, complementando que a Celetro vende energia, portanto se a rede está desligada, a Cooperativa está perdendo também.
Conforme o gerente de operações da Celetro, Lagoão está ligado a uma rede da RGE considerada rural em Linha Cereja (Arroio do Tigre), que tem deficiência. Reforçou que no fim do ano passado, a Cooperativa repassou para a RGE as reclamações dos associados, e obtiveram alguma melhoria.
Sobre duas quedas em janeiro, Della Valentina disse que foram problemas da rede da Celetro, com cabo rompido na região de Linha Facada em Segredo, mas não soube precisar se a causa foi raio, vegetação ou vandalismo.
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Matéria completa na edição de terça-feira, 5, do Jornal Gazeta da Serra.