Pesquisar preços é uma das dicas mais básicas para economizar na hora de fazer as compras, mas tratando-se da ceia de Ano-Novo essa prática pode garantir um alívio significativo no bolso do consumidor. Na tarde dessa quinta-feira, 29, a Gazeta do Sul percorreu cinco redes de supermercados de Santa Cruz do Sul e verificou que, em alguns itens, a diferença de preço entre o local mais barato e o mais caro é superior a 100%. Colocando tudo na ponta do lápis, é possível atingir uma economia de 27% considerando os oito itens.

É importante destacar que a lentilha passou por uma redução no tamanho da embalagem da marca pesquisada, caindo de 500 gramas para 400 gramas. O preço, contudo, permaneceu o mesmo ou até ficou mais elevado. Esse processo é conhecido como reduflação. No caso do espumante, a medida é 750 mililitros, enquanto a lata de pêssegos em calda pesa 460 gramas. Em todos os demais, o preço é por quilograma.

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Observando item a item, verificou-se que cinco deles tiveram queda no preço médio, enquanto os outros três registraram alta. Os destaques são o pernil suíno resfriado, com redução de 20,9%; a costela suína defumada, com baixa de 14,9% e a uva comum, 20,1% mais barata. Entre os mais caros, o de maior relevância é a linguiça suína, com alta de 21,8%. Todos os demais tiveram variações de valor pouco expressivas, seja para mais ou para menos.

O supermercado que registrou a compra mais cara somou os oito produtos por R$ 184,80, uma redução de 13,3% no comparativo com o mercado com os preços mais altos em 2021, cujo total foi de R$ 213,06. Em 2020, esse valor havia sido de R$ 205,33. Aquele com o total menor, por sua vez, somou R$ 145,09, pequena queda de 1,2% em relação ao ano anterior, quando o estabelecimento mais em conta somava R$ 147,72. Em 2020, o melhor preço havia sido de R$ 131,26.

Neste ano, a diferença entre o local mais barato e o mais caro para adquirir componentes da ceia de Ano-Novo é de R$ 39,71. Ao realizar a pesquisa, o consumidor consegue adquirir todos os alimentos por preço semelhante ao de 2021 e ainda garante uma economia relevante na última semana do ano.

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