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Ceia de Ano-Novo está mais cara em 2023; veja valores

Pesquisar preços é uma das dicas mais comuns para economizar na hora de fazer as compras, mas tratando-se da ceia de Ano-Novo, a orientação vale ainda mais e pode garantir um alívio expressivo para o bolso do consumidor. Na tarde dessa quarta-feira, 27, a Gazeta do Sul percorreu cinco redes de supermercados do município e pesquisou o preço de oito itens tradicionalmente usados na ocasião. São eles: lentilha, pernil suíno, linguiça tipo calabresa, costela suína defumada, melancia, uva comum, pêssego em calda e espumante.

Logo de cara, chama a atenção a discrepância de valores entre o estabelecimento mais caro e o mais barato na soma dos oito produtos: R$ 35,24, o que corresponde a 17,6%. É importante destacar também as medidas e quantidades. Para a lentilha, embalagem de 400 gramas; espumante, garrafa de 750 mililitros; e pêssego em calda, lata de 450 gramas. Para todo o restante, o preço é por quilograma, ainda que em alguns dos produtos a quantidade das embalagens encontradas tenha um peso inferior.

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Observando item a item, cinco deles ficaram mais caros de 2022 para 2023, dois tiveram redução e um permanece com o mesmo custo. O destaque negativo fica para a melancia inteira, com aumento de quase 150%. Em 2022, o quilo custava R$ 1,81 em média, e agora passou para R$ 4,49. A costela suína defumada aumentou 50%, passando de R$ 41,40 no ano passado para R$ 62,21. A linguiça suína tipo calabresa, por sua vez, apresenta um recuo na ordem dos 27%, de R$ 52,44 para R$ 38,26, em média. Os demais produtos não tiveram variações significativas.

O supermercado que registrou a compra mais cara somou os oito produtos por R$ 199,71. É um acréscimo de 8% na comparação com o estabelecimento com preços mais altos em 2022, cujo total havia sido de R$ 184,80. Em 2021, o valor foi de R$ 213,06 (+6,6%) e em 2020, de R$ 205,33 (+2,81%). Já o local mais barato somou R$ 164,47, um incremento de 13,35% em relação ao ano anterior, quando esse preço havia sido de R$ 145,09.

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Em 2021, a soma foi de R$ 147,72 (-11,33%), e em 2020, de R$ 131,26 (-25,3%). Cabe ressaltar que em 2020 e 2021 os preços sofreram grande impacto das limitações provocadas pela pandemia, que afetaram a indústria e também os transportes.

Chama a atenção ainda que a variação entre a soma mais alta e a mais baixa está reduzindo a cada ano. Em 2020, a diferença entre o supermercado com o valor mais elevado e o menos elevado era de R$ 74,07. Em 2021, essa diferença caiu para R$ 65,34 e diminuiu novamente para R$ 39,71 em 2022. Neste ano, voltou a cair e é de apenas R$ 35,24. A pesquisa de preços ainda representa economia para o consumidor, mas o montante é bem menor se comparado aos anos anteriores.

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Iuri Fardin

Iuri Fardin é jornalista da editoria Geral da Gazeta do Sul e participa três vezes por semana do programa Deixa que eu chuto, da Rádio Gazeta FM 107,9. Pontualmente, também colabora nas publicações da Editora Gazeta.

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