A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) decidiu pedir ajustes nas regras estabelecidas pelo Gabinete de Emergências. Ele foi implantado pelo município e determina, em conjunto com a Prefeitura, as restrições locais para conter o avanço do coronavírus. Na última semana, associados da entidade questionaram algumas determinações e até a forma como atua a fiscalização.
“A gente pede que o comitê nos ouça, até para entender por que se tomam medidas como anotar o nome [dos clientes das lojas] no formulário. Nos supermercados há muito mais pessoas circulando que nas lojas e não tem isso”, questiona o presidente da CDL em Santa Cruz, Márcio Martins.
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“Às vezes, nos passa a impressão de que o lojista é a pessoa que precisa vender, que quer ganhar e faturar. Não é assim. O lojista é alguém que precisa daquilo para viver. Então fica na contramão impor várias regras que ele não possa cumprir da melhor maneira possível”, disse em entrevista para a Rádio Gazeta nesta segunda-feira, 15.
Também houve solicitação formal para a liberação do uso dos provadores nas lojas. Mesmo que eles estejam permitidos pela regra estadual, continuam proibidos no município. Outra demanda é que a CDL passe a integrar o Gabinete de Emergências. Por enquanto, ainda não houve uma resposta do município quanto aos pedidos feitos pelos lojistas.
Bandeira amarela
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O retorno da região de Santa Cruz do Sul para a bandeira amarela, dentro do distanciamento social controlado, estabelecido pelo Governo do Estado, é comemorado pelos lojistas. A partir de agora, eles podem ampliar o número de colaboradores para até 75%. Na bandeira laranja, que vigorou até o último domingo, 14, esse limite era de 50% da mão de obra.
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