A Câmera de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Cruz do Sul está encaminhando pedido de auxílio aos empresários para enfrentar as dificuldades em função do período de restrições e fechamento dos últimos dias. A entidade está encaminhando este pedido para a prefeita Helena Hermany, à Câmara de Vereadores, aos deputados federais da região e aos Senadores. Uma cópia também está sendo encaminhada à Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul (FCDL-RS) e vai integrar o pleito a ser entregue ao governador Eduardo Leite.
O documento contém três pedidos: que haja a autorização imediata de funcionamento dos estabelecimentos comerciais nos padrões normais; também o apoio e a mobilização política para a retomada do programa de redução de salários e suspensão de contratos de trabalho anteriormente previstas nas Medidas Provisórias nº 927 e nº 936; e o apoio e mobilização política para a prorrogação dos prazos de início dos pagamentos das parcelas de empréstimos contratados através do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).
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Segundo o presidente da CDL Santa Cruz, Ricardo Fernando Bartz, os documentos são no sentido de sensibilizar as autoridades políticas para ver a situação delicada em que se encontra o comércio. “As empresas do comércio não podem bancar o peso do impacto gerado pelo fechamento das portas dos estabelecimentos como exigido nos decretos estadual e municipal. Além disso, como é sua obrigação, têm colaborado rigorosamente com as exigências sanitárias. Muitos empresários não conseguiram resistir ao fechamento imposto ao comércio em 2020 de acordo como divulgado (mais de 75 mil em todo o Brasil)”, observa.
Bartz lança um questionamento “de como suportarão as atuais medidas sem ocorrer uma quebradeira ainda mais ampla? Como cumprirão com seus compromissos pecuniários com os colaboradores, os fornecedores, os impostos, entre outros?”.
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A CDL de Santa Cruz do Sul realizou uma pesquisa nos nessa quarta-feira, 3, e quinta-feira, 4, com a participação de mais de 453 lojistas de diversos setores e comprovou a gravidade do momento e o agravamento da situação em decorrência das medidas adotadas pelo Poder Público.
Dos lojistas ouvidos na pesquisa, segundo a pesquisa, 52,8% estão correndo o risco de fechar as portas e 32,5% vão precisar demitir funcionários, enquanto que apenas 7,5% conseguem se manter por seis meses e os demais 0,2% não sabem até quando irão se manter.
Segundo 97,1% dos ouvidos, o comércio não é o responsável pelo agravamento da crise do Covid-19. Entre os maiores responsáveis os lojistas apontaram encontros e reuniões informais e clandestinas (19,2%); falta de cuidados das pessoas com os protocolos de saúde (16,4% ); aglomeração de pessoas em praças e locais públicos (16,1%); transporte público lotado (13,7%); filas em supermercados e hipermercados (11,3%); e 23,3% outros.
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