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CBV afirma que não fará alteração em ranking e Elisângela pode ficar fora da Superliga

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) não deverá mesmo mexer no ranking de atletas para a Superliga, o que poderá acabar abreviando a carreira de Elisângela, que disputou o Campeonato Paulista pelo Osasco. “Nós não temos o que fazer, e acho que os clubes não vão aceitar”, afirmou o CEO da CBV, Ricardo Trade.

O ranking da CBV foi divulgado em abril. Ele concede pontuação às jogadoras que disputam a Superliga, e nenhum clube pode somar mais de 43 pontos. Lili, como Elisângela é conhecida pelas companheiras de equipe, possui três pontos no ranking, mas por ter mais de 35 anos (ela tem 37), a pontuação cai para um. Mesmo assim, o Osasco ultrapassaria a soma máxima.

A situação motivou um protesto de companheiras de equipe e também de jogadoras de outros times nas redes sociais no final de semana. A CBV divulgou nota informando que as “as regras de ranking dos atletas para a Superliga seguem critérios estabelecidos pelos clubes”. E, nesta terça-feira, Trade reforçou esse entendimento.

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“O regulamento da Superliga é uma prerrogativa dos clubes”, declarou o dirigente, pouco antes da cerimônia de inauguração da nova sede da entidade, no Riocentro, na zona oeste do Rio. “No caso específico da Elisângela, acima dos 35 anos, os pontos se dividem por dois. Então, se ela for ranqueada por três, o ranking passa a valer um, como ela foi”, explicou.

O executivo da CBV afirmou que “se preocupa” com o caso, mas insistiu que está de mãos atadas. “Claro que tenho (preocupação). Nós pensamos nos atletas o tempo inteiro, eles são a nossa vida. Temos que pensar nos atletas como as pessoas que vão fazer o voleibol brasileiro. Mas, para que isso ocorra, existe um processo, existem os clubes. Volto a repetir: é uma decisão soberana. Nós pensamos o tempo inteiro nos atletas, mas também temos que pensar nos clubes, nos patrocinadores e na televisão”, destacou.

Trade também questionou se o ranking é, de fato, injusto, como alegam muitos atletas. “Estamos tendo hoje um problema, no ano passado tivemos outro. Se você multiplicar 12 equipes no masculino, mais 12 no feminino (24 equipes) vezes 20 atletas, você tem um universo muito grande, e está tendo problema com um atleta somente de pontuação. Será que está errado? Não sei, é só uma questão de adaptação. Os clubes têm que pensar”, considerou.

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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