Geral

Cataratas do Iguaçu: trecho de passarela cede após forte vazão de água

Por causa da segunda maior vazão de água da história das Cataratas do Iguaçu, a passarela do lado argentino ficou parcialmente destruída. Segundo informações do Parque Nacional Iguazú – Argentina, o circuito da Garganta do Diabo permanecerá temporariamente fechado até que seja realizada vistoria e conserto do trecho que cedeu. Como estava bloqueada para visitantes desde a última quarta-feira, 12, em razão dos riscos provocados pelo grande fluxo de água, não havia ninguém na passarela no sábado, 15, no momento em que o incidente aconteceu.

Depois de permanecerem fechadas por três dias, as passarelas do lado brasileiro, próximas às quedas d’água, em Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, foram reabertas no sábado, após a realização de vistoria. Assim como o lado argentino, na última quarta-feira, quando a vazão bateu a marca de 11 milhões de litros por segundo, quase sete vezes acima da média, o Parque Nacional do Iguaçu decidiu interditar o trajeto de acesso ao mirante. No sábado, a vazão registrada foi de 8,7 milhões de litros por segundo.

LEIA TAMBÉM: Cataratas do Iguaçu têm vazão recorde e parte dos mirantes é fechada

Publicidade

As cataratas – do lado argentino e brasileiro – são famosas por terem o título de o maior conjunto de quedas d’água do mundo. O grande volume de chuva que atingiu a região nos últimos dias assustou, mas ao mesmo tempo proporcionou imagens deslumbrantes das paisagens.

De acordo com a Metsul, a cheia do Rio Iguaçu aumentou a vazão das Cataratas a níveis raramente vistos nos últimos anos. Na quinta-feira, 13, foi registrada a segunda maior vazão de água, desde o início da medição feita pela Companhia Paranaense de Energia (Copel), com mais de 16,5 milhões de litros por segundo. Em 2014, foram mais de 47 milhões de litros por segundo, informou a companhia. Em volume menor, em junho deste ano, o fluxo havia alcançado 10,4 milhões de litros por segundo. Conforme a Copel, que faz o monitoramento na região, o volume considerado normal é de 1,5 milhão de litros de água por segundo.

LEIA TAMBÉM: La Niña persiste e amplia chance de geadas tardias e chuvas abaixo da média

Publicidade

Já o pior período de seca ocorreu em maio de 1978, quando foi registrada vazão de 114 mil litros de água por segundo. Conforme a MetSul, as medições antes de 1997, quando a Copel deu início à série histórica, eram feitas por outros órgãos com dados existentes desde 1949.

Chuvas deixam mortos no Paraná

No Paraná, ao menos cinco pessoas morreram em razão das fortes chuvas, entre elas duas crianças. Elas tinham desaparecido em Pato Branco, após o carro em que estavam ser levado por uma corrente de água. Uma pessoa permanece desaparecida. Na sexta-feira, 14, o governador em exercício, Darci Piana, decretou situação de emergência nas regiões oeste, sudoeste, centro-sul e sudeste do Estado.

LEIA TAMBÉM: Semana será marcada por instabilidade e amplitude térmica; confira a previsão do tempo

Publicidade

De acordo com o governo do Paraná, até o momento, 14,8 mil pessoas foram diretamente afetadas. Conforme último balanço divulgado no sábado, ao menos 35 municípios foram atingidos por eventos severos que incluíram enxurradas e alagamentos.

LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

Share
Published by
Carina Weber

This website uses cookies.