O governo do Catar ofereceu o pagamento de US$ 880 milhões (em valores atuais, R$ 3,4 bilhões) à Fifa para aumentar as chances de sediar a Copa do Mundo de 2022, de acordo com reportagem publicada pelo jornal britânico “The Sunday Times”. Ainda, conforme o veículo de comunicação, o emirado do Oriente Médio fez uma oferta secreta para transferência da quantia de US$ 400 milhões (R$ 1,5 bilhão), apenas 21 dias antes do anúncio da sede do torneio.
Segundo os documentos a que teve acesso o jornal britânico, executivos da rede de televisão catariana “Al Jazeera” assinaram um acordo referente a direitos de televisão, em que foi incluída uma cláusula caso o Catar fosse escolhida, que permitiria um pagamento de US$ 100 milhões (R$ 386 milhões).
A negociação iria contra as normas da Fifa, já que o dono da emissora, o xeque Hamad bin Khalifa Al-Thani, era o então emir do país asiático, além de um dos pilares econômicos da candidatura, que acabaria bem-sucedida na corrida para sediar o Mundial de 2022. Além disso, o “The Times” teve acesso a um segundo acordo, em que a “Al Jazeera” ofereceu US$ 480 milhões (R$ 1,8 bilhão) à Fifa, em 2013. O contrato já está sendo investigado pela polícia da Suíça.
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De acordo com o jornal britânico, o montante pago sob o título de direitos de transmissão em televisão é cinco vezes maior do que para acordos anteriores no Catar.
Com informações do UOL
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