Inaugurado pela Prefeitura durante a Semana do Bem-Estar Animal, em março, o CastraPet colocou em prática, agora, os procedimentos cirúrgicos de esterilização de cães e gatos. Em uma ação piloto realizada na quinta e sexta-feira, 6 e 7, foram castrados 40 animais, de forma gratuita, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass). A estrutura está instalada no bairro Santa Vitória, junto ao Cras Beatriz Frantz Jungblut, e tem como foco contemplar tutores de baixa renda, servindo como política pública de controle populacional de caninos e felinos.
As cirurgias são feitas por profissionais da Clínica Veterinária Soares e Flores Ltda, contratada pelo Município para a operacionalização do serviço. A Prefeitura atua como agente demandante, coordenando os cadastros de tutores e acompanhando os atendimentos. Conforme a titular da secretaria, Simone Schneider, esta primeira ação serviu para testes, “a fim de que tanto a empresa contratada como a Administração Municipal pudessem conhecer e determinar os melhores fluxos e protocolos de funcionamento do CastraPet”.
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Estão sendo castrados cães e gatos que estão sob responsabilidade de tutores que se enquadram como baixa renda e adotantes do Centro de Bem-Estar Animal (CBEA) ou de ONGs, com posse do termo de adoção. Além disso, é dada prioridade aos residentes em regiões onde há maior prevalência de animais errantes e/ou em situações de vulnerabilidade, como é o caso do loteamento Beckenkamp, bairro Santuário, residencial Viver Bem, bairro Rauber, bairro Santa Vitória e loteamento Guarda da Mãe de Deus, entre outros.
Os tutores e seus animais são atendidos por ordem de chegada, sendo feita a identificação por um servidor da Prefeitura, que recolhe informações sobre o cadastro feito previamente e as condições de saúde do animal. Depois disso, um dos integrantes da empresa contratada para operar o CastraPet reúne os tutores e explica como serão os procedimentos até a alta, detalhando os cuidados pós-cirúrgicos e orientações para a retirada de pontos, que deve ocorrer entre 10 e 15 dias após a cirurgia.
A castração é feita por um médico-veterinário. O pet recebe anestesia e é constantemente monitorado por uma equipe. Também é microchipado, ganha medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios e antibiótico profilático. Ao fim dos procedimentos, é prescrita uma medicação que deve ser administrada pelo tutor de três a cinco dias após a castração e é indicado o uso de roupa cirúrgica ou colar elizabetano, a fim de evitar que o animal retire os pontos e prejudique a cicatrização.
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“Salientamos que é obrigatória a permanência de um responsável junto ao CastraPet, visto que na sua grande maioria os animais são liberados gradativamente assim que estão recuperados do procedimento anestésico, o que é de suma importância para o fluxo constante e o não atraso na execução. Para tanto, se faz necessário o planejamento por parte de seus tutores e responsáveis”, detalha a secretária Simone, que atua na coordenação do serviço junto à Semass.
Já está programada uma nova ação nos dias 21, 22 e 23 deste mês, com previsão de atendimento de 40 animais em cada uma das datas. Os procedimentos devem ocorrer, em sua maioria, no período da manhã, sendo uma parte dos animais atendidos às 7h30 e a outra às 10h. É solicitado o comparecimento com pelo menos 30 minutos de antecedência para a conferência dos dados cadastrais e exames pré-cirúrgicos.
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Interessados em encaminhar uma castração animal devem fazer inscrição e agendamento em um dos seguintes locais:
Animais em situação de rua que estejam sendo cuidados pela comunidade santa-cruzense também podem receber o procedimento gratuito no CastraPet. Neste caso, qualquer morador – na condição de voluntário – pode fazer o cadastro e levar o animal para castrar. A documentação a ser apresentada é a mesma.
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