À medida que o inverno avança, muitas pessoas notam um aumento nos sintomas da dermatite seborreica, mais comumente conhecida como caspa. Esta condição, que afeta o couro cabeludo e outras áreas oleosas do corpo, pode se tornar particularmente incômoda durante os meses mais frios.
Mas será que o inverno realmente agrava a dermatite seborreica? A dermatologista especializada em tricologia, Dra. Hevelyn Mendes, explica causas, sintomas, e formas de prevenção e tratamento para entender melhor essa relação.
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A dermatite seborreica é uma condição crônica inflamatória que afeta principalmente o couro cabeludo, mas também pode ocorrer em outras áreas ricas em glândulas sebáceas, como a face e a parte superior do tronco. Durante o inverno, várias mudanças ambientais e comportamentais contribuem para o agravamento dos sintomas:
Ar seco e baixas temperaturas: O ar frio e seco do inverno pode ressecar a pele e o couro cabeludo, exacerbando a descamação e a irritação. Além disso, ambientes internos aquecidos removem a umidade do ar, criando um ambiente ainda mais propício para o ressecamento da pele.
Banhos quentes: Embora sejam confortáveis, os banhos quentes frequentes podem remover os óleos naturais do couro cabeludo, aumentando a secura e a irritação. Este hábito comum durante o inverno pode, portanto, agravar os sintomas da dermatite seborreica.
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Uso de chapéus e gorros: Chapéus e gorros, usados para proteger-se do frio, podem criar um ambiente quente e úmido ao redor do couro cabeludo. Isso pode promover o crescimento do fungo Malassezia, que está associado ao desenvolvimento da dermatite seborreica.
Os sintomas da dermatite seborreica variam em intensidade, mas podem se tornar mais pronunciados durante os meses de inverno. Os principais sinais incluem:
Para gerenciar a dermatite seborreica durante o inverno, é importante adotar uma abordagem multifacetada que inclua mudanças na rotina de cuidados com a pele e o couro cabeludo:
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Além dos métodos tradicionais, novas abordagens no tratamento da dermatite seborreica estão sendo exploradas. O uso de probióticos, tanto tópicos quanto orais, tem mostrado potencial em equilibrar a microbiota da pele, reduzindo a inflamação. Estudos também indicam que a fototerapia, usando luz ultravioleta, pode ser eficaz no controle dos sintomas.
A medicina personalizada, que leva em consideração as características individuais de cada paciente, também está ganhando destaque. A análise genética pode ajudar a identificar predisposições específicas e orientar tratamentos mais eficazes e personalizados.
“A dermatite seborreica no inverno é uma realidade para muitas pessoas, mas com cuidados adequados e tratamento personalizado, é possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Mantendo uma rotina de cuidados com o couro cabeludo adaptada para o clima frio e seco, podemos enfrentar o inverno com mais conforto e confiança.”. Conclui a Dra. Hevelyn Mendes.
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