Divulgado pela Brigada Militar, o diagnóstico semestral relacionado às demandas da rede de proteção à mulher, em que faz parte a Patrulha Maria da Penha (PMP), apresentou redução de 16% na incidência de ocorrências de violência doméstica em Santa Cruz do Sul. No primeiro semestre de 2020, haviam sido registradas 437 ocorrências. Neste ano, foram 366 no mesmo período.
Para o coordenador da PMP, capitão Rafael Menezes, os números são resultado de uma atuação contundente da Patrulha Maria da Penha e ações preventivas da rede de proteção à mulher. Segundo ele, os policiais militares, durante as visitas, indicam às vítimas o caminho a seguir, por onde começar e quem devem procurar, mostrando a elas que é possível o rompimento do ciclo de violência.
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“A Patrulha Maria da Penha presta atendimento através da realização de visitas, as quais têm o objetivo de fiscalizar se as medidas protetivas de urgência estão sendo cumpridas pelo agressor, bem como verificar a situação familiar da vítima”, afirmou o capitão Menezes. De acordo com ele, entre os fatores para a diminuição, destaca-se a ampliação dos canais para denúncia, com disponibilização do WhatsApp da PMP para as assistidas e o Disque Denúncia (51) 98413 0784, além do telefone 190.
“Busca pelo aprimoramento”
De acordo com a Brigada Militar, uma série de fatores vêm contribuindo para a melhora do serviço prestado à comunidade. O aumento no número das visitas, a qualificação dos atendimentos realizados pelas Patrulhas Maria da Penha, aliados à integração com outras instituições, contribuíram para a redução alcançada no primeiro semestre de 2021, totalizando 414 visitas no primeiro semestre do ano.
“A constante busca pelo aprimoramento da atuação da patrulha, através da oferta de frequentes cursos no âmbito da violência doméstica aos policiais militares, o aumento do número de patrulheiros, a disponibilização de recursos materiais necessários ao desempenho das demandas e constante trabalho preventivo são fatores que estão conectados à redução do número de ocorrência de violência doméstica”, enfatizou o capitão Rafael Menezes.
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