Santa Cruz do Sul

Casos de dengue em Santa Cruz caem mais da metade; veja os dados

Dados da Vigilância Sanitária mostram que Santa Cruz do Sul teve redução na quantidade de diagnósticos positivos de dengue em 2022, comparado ao ano passado. Registros do início da semana indicam que 1.607 casos foram registrados em 2022 e, no mês de dezembro, houve 71 notificações e 64 estão aguardando resultados. Em todo o ano de 2021, 4.991 infecções foram confirmadas no município. Apesar do número de notificações ter caído, é importante manter o sinal de alerta ligado durante os períodos de calor, quando há maior incidência de insetos.

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O mais recente Levantamento de Índice Rápido de Aedes aegypti (LIRAa) foi realizado em Santa Cruz entre os dias 3 a 10 de novembro. Na ocasião, foram vistoriados 2.595 imóveis e coletadas 240 amostras. Dessas, 36 tiveram resultados positivos, com o LIRAa determinando médio risco para a doença. As regiões com maior número de focos foram os bairros Centro e Esmeralda. A equipe realizou também visitas na zona urbana de Rio Pardinho e Alto Paredão, que foram consideradas infestadas por terem sido encontrados focos de Aedes. 

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De acordo com a coordenadora da Vigilância e Ações em Saúde, Francine Braga, os agentes de combate às endemias (ACEs) estão realizando ações de bloqueio de transmissão viral em diversos bairros, visitando imóveis nas áreas delimitadas de casos suspeitos. “Também foram mantidas as visitas quinzenais aos pontos estratégicos como cemitérios, floriculturas, borracharias e sucatões. Realizamos aplicação de inseticidas de efeito residual nesses locais”, afirma. 

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O próximo LIRAa será realizado entre os dias 9 e 30 de janeiro. A data de início está em definição e Alto Paredão será incluído na amostragem. “Com o verão, surgem mais insetos no geral e as notificações de casos suspeitos começam a aumentar. Nossa programação de trabalho é influenciada pelo número de notificações de casos suspeitos ou confirmados de dengue, zika e chikungunya”, disse Francine. Ainda conforme a coordenadora, as visitas rotineiras em determinado bairro podem ser interrompidas e os ACEs deslocados para outro bairro para realizarem bloqueios de transmissão viral.

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Cuidados contra o mosquito

  • Usar repelente corporal, principalmente as pessoas que estiverem com dengue ou zika. Isso evita que o mosquito não infectado, ao picar o doente, fique contaminado. O Aedes pica preferencialmente durante o dia e é silencioso.
  • Se possível, instalar telas nas janelas e portas.
  • Utilizar inseticidas em aerossol dentro das casas. Passar embaixo de camas, mesas, atrás de móveis e perto do tanque e sacudir as cortinas.
  • Tampar os tonéis. Nas caixas-d’água, usar tela para evitar a entrada do mosquito (pode-se usar uma meia de náilon).
  • Manter calhas sempre limpas.
  • Deixar garrafas e recipientes com a boca virada para baixo.
  • Limpar semanalmente com escova os pratos de vasos de plantas e bebedouros de animais.
  • Tampar as lixeiras.
  • Manter as piscinas tratadas com cloro e escovar as bordas semanalmente.  Inspecionar os ralos semanalmente e se possível colocar tela.
  • Inspecionar e tratar bromélias.
  • Não depositar materiais inservíveis em terrenos baldios.
  • Guardar pneus em local coberto.
  • Ao sair de férias, manter piscinas tratadas, tampar vasos sanitários e ralos, inspecionar o pátio e recolher objetos que possam acumular água.

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Guilherme Bica

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Guilherme Bica

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