A Secretaria Estadual da Saúde já confirmou quatro casos de dengue no Rio Grande do Sul em 2019. Os primeiros dois registros aconteceram em Panambi e Cândido Godói, na região Missioneira. Na última sexta-feira, mais duas ocorrências de dengue contraída dentro do Estado foram atestadas nos municípios de Erval Seco e Marau, na região Norte. Também este ano foram confirmados outros casos importados, em gaúchos que pegaram a doença em outros estados.
A circulação do vírus no Estado deixa em alerta os órgãos de saúde em Santa Cruz do Sul. Até o momento, as equipes de campo encontraram cinco focos no município em 2019, nos bairros Esmeralda e Arroio Grande. Conforme o coordenador da Vigilância Sanitária, Paulo Werner, há uma preocupação com este mês de fevereiro, que promete ser quente e chuvoso até o fim, propício para a propagação do mosquito. “Felizmente a população está mais consciente e os índices têm diminuído”, informa.
Em 2017, os levantamentos apontaram 263 focos no perímetro urbano. Já no ano passado, os números baixaram para 207 – redução de 30%. Para Werner, a prova da maior conscientização da comunidade é a diferença de focos localizados no Bairro Schulz, que reduziram de 53 no ano retrasado para 11 em 2018. “O trabalho dos nossos agentes de saúde e de endemias também tem nos ajudado muito nesta batalha”, reforça. Atualmente, a equipe contra a dengue conta com 150 pessoas.
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Conforme Werner, a Vigilância Sanitária está em alerta com o deslocamento dos focos dos bairros para o Centro. Somente no ano passado, foram 46 registros na zona central. Diante desse cenário, o apelo é para que os comerciantes abram suas lojas para que os agentes possam acessar os fundos dos estabelecimentos. Em todo o território gaúcho, a recomendação do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) é para que os municípios intensifiquem o combate ao Aedes aegypti durante o período de sazonalidade da dengue, zika e chikungunya, que se estende até maio.
Previna-se
O verão, com as altas temperaturas e o aumento das chuvas, é propício para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Por isso, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) reforça os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito:
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Saiba mais
A transmissão da dengue, zika e chikungunya ocorre pela picada da fêmea do Aedes aegypti. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. Principais sintomas da dengue: febre alta (maior que 38,5 graus), de início abrupto e que dura entre dois e sete dias; dores musculares intensas; dor ao movimentar os olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. Ao apresentar os sintomas, procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita por meio do SUS
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