Considerando a histórica e longa relação de Lula (e o próprio PT) com o autoproclamado movimento bolivariano, especialmente nas palavras e atos do ex-presidente Chávez e do atual, Maduro, há uma pergunta que não foi feita.
Reforçando o considerando: acrescente-se os casos Foro de São Paulo, relações com pessoas e empresas brasileiras incursas no “caso Petrolão”, a exemplo de Odebrecht e Andrade Gutierrez, assim como o famoso publicitário João Santana, que fez campanhas eleitorais de Lula, Chávez e Maduro.
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Mais: a obra e sociedade com Venezuela, mal gerenciada, abandonada desde 2014, o caso Refinaria Abreu e Lima (concebida em 2005-Lula I, agora retomada nas palavras de Lula III), que consumiu mais de R$ 20 bilhões, embora o orçamento inicial tenha sido de R$ 2 bilhões. Um prejuízo fantástico e objeto de processos judiciais.
Ou seja, a propósito das circunstâncias da recente e escandalosa eleição venezuelana, cujo processo eleitoral e o resultado divulgado são objetos de reportagens nacionais e internacionais, admita-se uma pergunta que não foi feita acerca da relação Venezuela–Brasil, e/ou Chaves/Maduro–Lula/PT. É a seguinte:
– quanto ao apoio e o reconhecimento da/na eleição de Maduro por Lula e o PT, o que pode saber Maduro (e o sistema chavista bolivariano) de tal modo e força que possa constranger ao silêncio, à omissão e, pior, à solidariedade, Lula e seus principais correligionários?
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“Na mesma toada, alimentam a retórica do nacionalismo e do patriotismo ao afirmar que estariam ameaçados os bens naturais e comerciais da nação pelo capitalismo interno e o imperialismo internacional.
Evidentemente, é um discurso fértil em nação que tenha agudas diferenças sociais a superar e, sobretudo, cujo povo nutre sentimentos de baixa autoestima, reflexo de precárias escolaridade, produtividade e segurança social.”
Publicado em 2018
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“Como principal destino (e esperança) dos refugiados venezuelanos, cabe ao Brasil e à Colômbia a liderança pacífica e política para convencer Maduro acerca do fim do seu governo.
Maduro é apenas mais um melancólico exemplo, entre tantos, da histórica e inesgotável capacidade da América Latina em produzir líderes demagogos e populistas. Que sina!”
Publicado em 2019
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