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Vera Cruz

Caso Timm: filho e amigo são indiciados pela morte de empresário

Foto: Reprodução/Facebook

Timm era proprietário de fábrica de barcos em Linha Ferraz, no interior do município

Está concluído o inquérito da Polícia Civil sobre a morte do empresário Gilson Celmar Timm, de 43 anos. Na tarde desta quinta-feira, 29, o delegado do município, Paulo César Schirrmann, informou que o filho da vítima, William Mateus Timm, e outro jovem que participou da ação, identificado apenas como Henrique, foram indiciados por homicídio qualificado.

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Gilson Celmar Timm, de 43 anos, foi assassinado no fim da noite de 27 de junho, junto ao portão da fábrica de barcos da qual era proprietário, em Linha Ferraz, Vera Cruz, no quilômetro 323 da RSC-153 – a três quilômetros do entroncamento com a RSC-287. Dois dias após o crime, os dois principais suspeitos, agora indiciados, apresentaram-se à Polícia Civil. William, o filho da vítima, tem 21 anos. Henrique, também com idade em torno dos 20 anos, é primo da namorada de William.

Uma relação de conflito e animosidade já existiria entre Gilson e o filho. Segundo o depoimento da dupla à polícia, no dia do crime ocorreu uma luta corporal com a vítima, que estaria armada. Em certo momento, os dois teriam desarmado Gilson, e Henrique teria feito os disparos em legítima defesa. Após a morte, os dois deixaram a cena do crime. Quem acionou a Brigada Militar foi a esposa de Timm, Angela Terezinha Freese, que mora na cidade, após ser informada sobre o fato pelo filho.

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William Mateus Timm concedeu uma entrevista exclusiva à Gazeta do Sul em 18 de julho, 21 dias após o crime. Veiculada na edição de 29 de agosto, após a autorização do próprio William e de seu advogado, ele conta sua versão sobre os acontecimentos da trágica noite em que seu pai morreu. Na ocasião, ele e sua mãe Angela relataram o relacionamento complicado que tinham com a vítima.

William ainda atribui ao primo da namorada o fato de estar vivo. “O Henrique foi meu anjo da guarda, porque ele me salvou naquele momento. Eu ia acabar morrendo naquela noite nas mãos do meu pai, pois jamais ia ter coragem de tirar a arma dele e matá-lo. Se não fosse ele a morrer aquele dia, com certeza seria eu ou a minha mãe”, disse o rapaz na ocasião.

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