Alexandra Dougokenski foi condenada a 30 anos e oito meses de prisão pelo Tribunal do Júri de Planalto. O julgamento terminou na noite dessa quarta-feira, 18, depois de três dias de trabalho em plenário. Ela foi condenada por todos os crimes pelos quais foi acusada: homicídio doloso quadruplamente qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa da vítima) cometido contra o filho Rafael Winques, ocultação de cadáver do filho, falsidade ideológica e fraude processual.
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A sentença foi lida pela juíza Marilene Campagna por volta das 23h40min. Conforme a promotora Michele Dumke Kufner, após 2 anos e 8 meses de processo, a sociedade teve a resposta que esperava e precisava. “Estamos felizes com o trabalho que foi feito e a sensação é de dever cumprido e missão entregue”.
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Já o promotor Diogo Gomes Taborda complementou falando que o corpo de jurados entrou para a história. “Não somente desta cidade, mas deste Estado e deste país ao dar uma condenação exemplar para que crimes dessa natureza nunca mais ocorram”.
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O advogado de defesa, Jean Severo, disse que vai recorrer da sentença. Ele também afirmou que irá pedir a anulação do júri, alegando que a promotora Michele Dumke Kufner teria ferido o silencio da ré.
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Penas
- Homicídio doloso qualificado: 28 anos de prisão
- Ocultação de cadáver: 1 ano e 2 meses de prisão e 10 dias multa
- Falsidade ideológica: 1 ano de prisão e 10 dias multa
- Fraude processual: 6 meses de detenção e 10 dias multa
- Total: 30 anos e dois meses de prisão, 6 meses de detenção, e 30 dias multa no valor de 1/30 do salário mínimo na data do fato
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