O público interessado em acompanhar de forma presencial o júri do caso Kiss, marcado para começar no dia 1° de dezembro, deverá se credenciar no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a partir desta quarta-feira, 3, até o dia 12. O julgamento será realizado no plenário das Varas do Júri, localizado no 2° andar do Foro Central I (Foro Criminal), em Porto Alegre, e será transmitido ao vivo pelo canal do TJRS no Youtube. As inscrições podem ser feitas pela interet (clique aqui).
O julgamento começa no dia 1º e prosseguirá diariamente até o seu término, incluindo sessões aos finais de semana. A previsão é de início sempre às 9 horas, com intervalo para almoço e, depois, continuidade dos trabalhos até o turno da noite. A tendência é de que o caso Kiss se confirme como o maior julgamento da história do Rio Grande do Sul: até a última semana, o processo continha 18.685 páginas, 87 volumes e 35 apensos.
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Devido à pandemia de Covid-19, o número de assentos no plenário é restrito aos familiares das vítimas, partes (acusados e Ministério Público) e imprensa. Ao todo, serão 86 lugares.
Quatro auditórios de transmissão, com 54 lugares cada, serão disponibilizados em outros dois andares do Foro Criminal, onde telões transmitirão ao vivo o julgamento. Três dessas salas serão destinadas para parentes das vítimas e sobreviventes. O quarto auditório receberá parentes dos réus e público em geral.
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Para acompanhar o julgamento será necessário usar máscara de proteção facial, apresentar documento de identificação com foto e passaporte vacinal ou exame de PCR feito 72 horas antes do comparecimento. Dúvidas sobre o cadastramento podem ser esclarecidas pelo telefone (51) 3210-6098, das 13 às 19 horas, de segunda a sexta-feira.
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O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, matou 242 pessoas na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013. Na noite, um integrante da banda Gurizada Fandangueira acendeu um fogo de artifício no palco, permitindo o encontro entre as fagulhas e a espuma acústica, dando início ao incêndio.
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Os sócios da Kiss, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, o músico Marcelo de Jesus dos Santos e o produtor de palco Luciano Bonilha Leão respondem por mais de duas centenas de homicídios simples e mais de seis centenas de tentativas de homicídios.
Eles são acusados pelo Ministério Público (MP) de terem agido com dolo eventual (quando se assume o risco de matar). Os quatro ainda respondem pela marca de 636 feridos, abrigados na figura jurídica da tentativa de homicídio.
Com informações do Tribunal de Justiça do Estado
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