Dias depois de comemorar 45 anos, a Stock Car Pro Series vai acelerar novamente em um dos seus circuitos mais emblemáticos. Localizado em Cascavel, no oeste do Paraná, o Autódromo Internacional Zilmar Beux se consolidou como um dos principais cenários e é uma das pistas que já receberam a mais importante categoria do automobilismo nacional, o que se repetirá neste fim de semana pela trigésima vez.
Dos oito circuitos que receberam corridas da primeira temporada da Stock Car, quatro estão no calendário: além de Cascavel, integram o cronograma deste ano os autódromos de Interlagos — que recebeu a terceira etapa e será palco da Super Final; Goiânia, cenário das rodadas 1 e 6R; e Brasília, que terá novamente a Pro Series no penúltimo fim de semana do calendário, 23 e 24 de novembro.
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Neste sábado, às 9h30, quando a Stock Car largar para a prova sprint da quinta etapa, Cascavel completará 30 corridas já recebidas da categoria. Atualmente, o Autódromo Internacional Zilmar Beux ocupa a oitava posição entre os circuitos que mais tiveram provas da Pro Series, atrás de Interlagos (154), Goiânia (80), Curitiba (68), Jacarepaguá (42), Brasília (39), Tarumã (37) e Londrina (36).
O Paraná já sediou 133 corridas e é o segundo estado que mais teve corridas da Stock Car, somente atrás de São Paulo, com 186 provas. O Rio Grande do Sul aparece em terceiro nesse ranking, com 99 largadas. A história de Cascavel na Stock foi marcada por alguns longos hiatos.
Depois de fazer parte das três primeiras temporadas, o oeste paranaense voltou a ser cenário da categoria em 1991 e 1992. Houve então um período de duas décadas sem corridas, em intervalo que foi encerrado em 2012. Desde então, apenas em 2022 não houve provas em Cascavel.
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A primeira corrida, com a inversão do top-10 do grid, está prevista para 14 horas no mesmo dia. A prova principal será domingo às 14h15, com transmissão ao vivo na Band, Sportv e no YouTube.
Campanha para ajudar as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul
Promotora da Stock Car, a Vicar se uniu à Federação Varejista do Rio Grande do Sul para realizar uma campanha de arrecadação de fundos e bens de consumo, que serão destinados às vítimas das enchentes que afetaram mais de 2 milhões de pessoas no Estado.
O “Movimento pelo RS” seguirá ativo pelo menos até o fim desta temporada e envolve também as categorias Stock Series, BRB Fórmula 4 Brasil credenciada pela FIA, Turismo Nacional, TCR South America e TCR Brasil – todas promovidas e organizadas pela Vicar, promotora da Stock Car Pro Series.
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A meta inicial é arrecadar R$ 2 milhões em fundos que serão encaminhados para entidades de auxílio espalhadas pelo Estado. O projeto divulga as doações por meio do site www.movimentopelors.com.br. A página apresenta um placar dos valores doados, oferecendo transparência quanto às doações.
Pessoas físicas ou jurídicas podem fazer as suas doações em dinheiro por meio do Pix doe@movimentopelors.com.br. A Stock Car e demais categorias organizadas pela Vicar também postarão em suas mídias e sites outras formas de apoio no decorrer das próximas etapas da temporada, que tem o seu encerramento marcado para dezembro.
Pilotos incentivam doações ao Estado
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A iniciativa reuniu pilotos como os tricampeões Daniel Serra e Ricardo Maurício (Eurofarma RC); Gaetano Di Mauro (Cavaleiro Sports), vencedor na etapa de Interlagos, em abril; e os gaúchos Lucas Kohl e Gabriel Robe (da equipe WOKIN Garra Racing, de Caxias do Sul).
Kohl e Robe têm convivido muito de perto com tudo o que tem acontecido no Estado. Lucas é de Santa Cruz do Sul, que já recebeu 25 corridas na história da Stock Car, enquanto Robe é natural de Pelotas. Os dois municípios foram afetados, em momentos diferentes nas últimas semanas, pelas enchentes devastadoras.
“Temos vivido tudo de muito perto e vemos a tristeza e a dor das famílias. E também percebemos o quão importante é a união das pessoas e que as doações fazem toda a diferença para todos os que estão desabrigados. Eles ficaram sem casa e estão só com a roupa do corpo, muitas mulheres, crianças, idosos, para os animais resgatados… Cada doação importa”, comentou Lucas, emocionado.
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“Temos visto o que está sendo noticiado sobre o Rio Grande do Sul. E posso garantir que é apenas um terço do que tem sido a realidade que vivemos dia após dia. As pessoas estão precisando muito de auxílio, então a ação que fizemos é conscientizar sobre a importância de doar, desde um saco de arroz, um pacote de feijão”, pediu Robe.
Segundo ele, o abalo psicológico do gaúchos é grande. “Acredite, qualquer mínimo detalhe faz muita diferença. Além do trauma psicológico, fica também o baque financeiro, que a gente sabe que não será fácil para recuperar depois de tudo o que aconteceu. Qualquer doação recebida será fundamental.”
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