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Casas geriátricas reforçam os cuidados durante pandemia

O segmento da população mais vulnerável à Covid-19 são os idosos. Para garantir a segurança dos residentes, asilos, casas geriátricas e lares de repouso para idosos tiveram de adotar novas medidas de higiene e mudanças na rotina durante a pandemia, para evitar as chances de contaminação pelo coronavírus.

No Solar Ana Nery, a assepsia sempre esteve presente, uma vez que, além de ser uma residência para hospedagem geriátrica, a instituição é ligada ao Hospital Ana Nery e segue, assim, vários de seus protocolos. Em função da pandemia, algumas medidas foram implantadas, como higienização mais frequente das mãos e suspensão das visitas. Além disso, toda a equipe está usando máscaras.

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O contato das famílias com os moradores passou a acontecer por chamadas telefônicas e de vídeo, conforme a gestora do Solar Ana Nery, Sabrina Ludwig. “Para garantir o bem-estar dos residentes, sem tornar esta fase de isolamento ainda mais difícil, atividades cotidianas não foram canceladas, mas adaptadas.” As sessões de fisioterapia, as refeições e o lazer sofreram alterações, para garantir a distância necessária entre os idosos.

“Os colaboradores têm acesso exclusivo pela garagem do prédio, onde já passam pela desinfecção dos calçados, troca de roupas por uniforme e higienização das mãos”, explica Sabrina. A equipe de higienização também reforçou a limpeza do elevador, corrimão, barras de apoio e maçanetas das portas, além de outras superfícies.

A proprietária do Residencial Geriátrico Renascer, Vanessa de Fátima Kuppe, conta que a casa ficou de quarentena geral e apenas os funcionários entram. “Houve uma mudança de escala para evitar muitos horários de pessoas o dia todo. Cada funcionária, no início da jornada de trabalho, já na chegada, toma banho antes de vestir o uniforme.”

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No local, os residentes falam com seus familiares por videochamadas, mas sentem muitas saudades. “Os vôs estão ficando bem deprimidos, pois a maioria costuma sair para passeios com a família. Mas, infelizmente, no momento precisam ficar afastados devido à pandemia.” Outra mudança da rotina foram os atendimentos médicos, já que muitos possuem planos de saúde. A instituição também tem usado o Programa Melhor em Casa, da Prefeitura, para atendimentos.

Junto à geriatra Mariana Tochetto Pritsch, a Bella Morada Sênior também definiu mudanças para minimizar as chances de disseminação do vírus. De acordo com a proprietária, Fernanda Dick, os cuidados iniciaram-se com a redução das visitas. Evitam-se também as saídas dos residentes para atividades externas.

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A equipe de enfermeiros e técnicos, bem como os demais colaboradores que atuam diretamente com os residentes, receberam treinamentos e orientações. Além de adotar o uso de máscaras e a troca de roupas no início da jornada, todos têm a temperatura corporal verificada para acompanhamento. As atividades coletivas passaram a ter maior importância para os residentes neste período. “O morar compartilhado permite manter a socialização. Desta forma, o idoso não se sente tão isolado do mundo, o que em casa não seria possível”, conta Fernanda. Além das aulas de dança e ginástica, os moradores dispõem de acesso a filmes, livros e jogos de cartas, e são estimulados a fazer caminhadas no pátio e ao sol.

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