Unindo a paixão por motocicleta e a vontade de conhecer as belezas naturais do Brasil, Fernando de Oliveira da Silva, 30 anos, e Daniela Cristiane Butzke, 26, aproveitam as férias do trabalho para viajar e conhecer variados lugares. Há cinco anos eles se deslocam para diferentes pontos. Sempre de moto, veículo que, por não ser fechado, permite que se sintam “integrados às paisagens, fazendo parte da natureza”.
No ano passado os dois percorreram 7 mil quilômetros até a Bahia. E no início da manhã desta segunda-feira iniciam uma nova viagem, desta vez para o Maranhão, com um percurso de 8,5 mil quilômetros, somando ida e volta. Fernando da Silva, que trabalha num posto de gasolina em Santa Cruz do Sul, e Daniela Butzke começaram viajando para lugares próximos, foram gostando e cada vez indo mais longe.
Também trocaram a moto – uma de 125 cilindradas, com a qual conheceram todo o Rio Grande do Sul – por uma maior, a Yamaha Xtz 250 Ténéré, visando mais espaço para bagagem e mais conforto. Entusiasmado, Silva conta que na ida para o Maranhão eles vão passar por Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Tocantins. Na volta virão pelo Piauí, cortando a Bahia e descendo por Minas. O roteiro é feito pelos dois.
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O que fascina o casal é a sensação de liberdade que tem viajando de moto. É também conhecer novas culturas e culinárias, além de fazer amizades. “Às vezes ficamos presos em nosso mundinho, quando o Brasil tem tantos lugares bonitos para conhecermos”, destaca Silva. “É uma aventura, requer coragem, mas é muito legal”, completa. Onde pernoita, o casal deixa a moto e sai para conhecer a cidade. Daniela registra tudo com fotos feitas usando a câmera do celular e eles também postam vídeos da experiência em seu canal do Youtube.
Conforme o rapaz, o custo do passeio com moto é a metade se comparado a uma viagem de carro. A saída de Vera Cruz para o Maranhão ocorre hoje e a chegada lá deve se dar na sexta-feira ou na manhã de sábado. “Nossa proposta é irmos com segurança, com velocidade entre 90 e 100 quilômetros por hora, e curtir o percurso”, explica.
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