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Santa Cruz do Sul

Casa no Menino Deus será demolida pela Prefeitura

A residência de dois pisos no Bairro Faxinal Menino Deus, que há mais de um ano preocupa a vizinhança pelo risco de desabamento, deve mesmo ser demolida pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul. A situação se agravou no último domingo, quando parte da casa desabou dentro do pátio de um vizinho. De acordo com a vice-prefeita Helena Hermany, o município está ciente da situação e desde 2014 formou uma rede para tentar solucionar esse problema. Porém, apesar das diversas tentativas, o proprietário do imóvel segue se recusando a desocupar o local.

O proprietário desta casa que está desabando, na Rua Neuza Brizola, 215, tem 78 anos e o costume de acumular coisas. Por isso, segundo Helena, é muito apegado à residência onde morou. Conforme a vice-prefeita, a Prefeitura até conseguiu a autorização para fazer a retirada dos pertences do idoso e a demolição da casa. Porém, quando os funcionários chegaram ao local, o proprietário mudou de ideia e os expulsou.

O Cras Beatriz, da assistente social Maria Bernardo, cuida do caso do idoso há alguns anos. Tanto ela quanto a assistente social Angela Saraiva, da Secretaria de Habitação, já tentaram convencer o homem a deixar a casa, mas explicam ser um trabalho lento e bem complicado. Portanto, já que a residência oferece risco ao proprietário e seus vizinhos, o município espera hoje uma autorização do Poder Judiciário para fazer a demolição. “A administração pública tentou vários atos, notificou o morador, propôs o aluguel social e até interditou a casa. Como as iniciativas foram esgotadas e a situação permanece, recorremos à Justiça”, conta o procurador do Município, Rogério Pinheiro Machado.

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A Prefeitura, portanto, aguarda a decisão do juiz. “Não podemos simplesmente entrar lá e derrubar tudo. A Procuradoria fez todos os encaminhamentos e estamos esperando agora uma resposta favorável para, prontamente, iniciar os trabalhos”, explica Machado. Ele acredita que essa decisão deve sair hoje, no fim de semana ou, no máximo, até segunda-feira. “Enquanto a casa estiver sendo demolida, teremos um lugar para ele morar. Não ficará desalojado.”

A Prefeitura fará também uma nova casa para o idoso, a terceira já entregue à mesma pessoa. “Temos que respeitar o processo do senhor. É um idoso que viveu a vida inteira desse jeito. E isso não vai ser resolvido com a demolição. Ele vai seguir acumulando objetos e teremos que continuar ajudando”, ressalta a vice-prefeita.

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