Abrir os espaços da Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ) para toda a classe artística do Estado é a proposta do Ocupa Mario 2017. Grupos, coletivos e artistas independentes devem inscrever seus projetos, sejam eles ensaios ou apresentações, para contar com os teatros, auditório, salas e demais espaços da Casa.
As inscrições vão até 31 de outubro de 2016, através do e-mail [email protected], para onde devem ser enviadas a ficha de inscrição e demais anexos que expliquem as propostas.
O Regulamento e informações sobre a documentação necessária estão disponíveis no site da CCMQ ou pode ser solicitado pelo e-mail [email protected], além de mais esclarecimentos no telefone (51) 3224-2537. Após o envio, esses documentos são avaliados por um conselho artístico que divulgará os selecionados a partir do dia 1 de dezembro.
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Anteriormente, o processo de ocupação dos espaços da Casa de Cultura Mario Quintana se dava através de agendamento, o que, nem sempre contemplava todo o Estado, ou mesmo, dependia de uma análise dos objetivos específicos das propostas.
Em 2015 foram realizadas três Chamadas Públicas: Fevereiro, Maio e uma Extra em Setembro, a cada Chamada foram sendo aperfeiçoados os mecanismos de escolha e regulamento, sempre escutando sugestões, a fim de, chegar a um chamamento cada vez mais democrático e transparente.
Agora, com a Camada Pública 2017, os artistas concorrem mais democraticamente, já que todos passarão por avaliação multidisciplinar não importando quais foram os primeiros que solicitaram a ocupação da casa.
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De acordo com o diretor da CCMQ, Émerson Martínez Fortes, a ideia é resgatar o real objetivo da instituição, que é de troca de experiências e apropriação dos seus espaços por todos os artistas riograndenses. “Destaco a importância deste processo seletivo que faz com que todos os artistas concorram em grau de igualdade. Este é um reencontro do real objetivo de pluralizar, de sediar diferentes movimentos e produções culturais existentes no Estado. Aqui, artistas de diferentes regiões gaúchas devem se sentir representados, acolhidos e bem vindos”, explica.
COMO SERÃO AVALIADOS OS PROJETOS?
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O Conselho Consultivo Artístico leva em conta critérios de seleção como concepção geral do projeto, relevância conceitual e temática, currículo dos integrantes, inovação, originalidade e ineditismo da proposta, quantidade de apresentações e adequação aos espaços do centro cultural. O Conselho Consultivo Artístico será composto por um representante de cada Colegiado Setorial do Estado, são eles: Artesanato, Audiovisual, Culturas Populares, Livro, Memória e Patrimônio, Museus, Música, Teatro, Circo e Dança.
Não será permitida participação de funcionários da CCMQ, membros do Conselho Consultivo Artística e parentes até 1º grau (ascendente, descendente, colateral – direto = pais, irmãos e filhos). Ainda, 20% das vagas serão destinadas para projetos que envolvam grupos de deficientes, idosos, situação de vulnerabilidade social e LGBT.
SOBRE A CASA
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A história da Casa de Cultura Mario Quintana tem início em julho de 1980, com a compra do antigo prédio do Hotel Majestic, pelo Banrisul. Em 29 de dezembro de 1982, o governo do Estado adquiriu o Majestic do Banrisul e, um ano mais tarde, o prédio foi arrolado como patrimônio histórico, tendo início, a partir de então, sua transformação em Casa de Cultura. Por meio da Lei estadual nº 7.803 de 8 de julho de 1983, recebeu a denominação de Mario Quintana, passando a fazer parte da então Subsecretaria de Cultura do Estado
Os espaços da Casa de Cultura Mario Quintana estão voltados para o cinema, a música, as artes visuais, a dança, o teatro, a literatura, a realização de oficinas e eventos ligados à cultura. Eles homenageiam grandes nomes da cultura do Estado do Rio Grande do Sul.
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