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ARTES PLÁSTICAS

Casa das Artes Regina Simonis realiza a primeira exposição do ano

Menino laçador, escultura em bronze de Vasco Prado, integra a mostra

A Casa das Artes Regina Simonis abre nesta sexta-feira, 15, a agenda de exposições de 2021, e o faz em grande estilo, propondo a apreciação de obras de grandes mestres gaúchos. Mais do que permitir a fruição cultural, entre telas e esculturas, o primeiro evento permitirá ao público adquirir peças para o acervo pessoal, pois boa parte dos itens estará à venda.

O vernissage da mostra, sob o título “Da Loucura à Lucidez”, ocorre a partir das 19h30, para integrantes da Associação Pró-Cultura de Santa Cruz do Sul, mantenedora da Casa, e convidados. Sábado, 16, o acervo já poderá ser apreciado pelo público em geral, com entrada franca. O local, na esquina da Rua Marechal Floriano com a Júlio de Castilhos, em área central de Santa Cruz e de fácil acesso, abre de terças a sextas, das 10 às 17 horas, e aos sábados, das 10 às 14 horas (só fecha aos domingos e às segundas-feiras).

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Conforme o 1º vice-presidente da Pró-Cultura, Danúbio Zitzmann, que coordena a agenda de exposições em 2021, a mostra já estava “no horizonte de interesses” da Casa das Artes há algum tempo. Trata-se de acervo familiar, reunido por um casal de colecionadores, Gerda e Paulo Pinho, em sua residência em Porto Alegre.

Hoje, as obras estão sob os cuidados de um sobrinho, Augusto Becker Jucá, que viabilizou essa exibição pública em Santa Cruz, inclusive com comercialização de parte do acervo. Na Casa estarão cerca de três dezenas de peças, entre esculturas em bronze (de Vasco Prado, a exemplo do menino laçador que ilustra esta reportagem, e de Carlos Tenius) e telas, de artistas como Alice Brueggemann, Maria Lídia Magliani, Alice Soares, Fernando Baril e Britto Velho.

Os temas vão do abstrato à natureza-morta e ao romântico, em olhar sobre as pessoas e a natureza. “O conjunto permite traçar paralelo que tem como objetivo entender e propõe aceitar que as variadas expressões artísticas possam conviver sem conflitos e em perfeita harmonia”, frisa Zitzmann.

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