Cartas escritas por estudantes de Santa Cruz geram publicação

A partir de um projeto escolar, que desafiou os alunos das cinco turmas de 5º ano do Colégio Mauá a escreverem cartas, nasceu o livro Cartas para o Mundo. A obra será lançada neste sábado, 16, às 10 horas, na Feira do Livro de Santa Cruz do Sul, na Praça Getúlio Vargas.

A iniciativa faz parte do projeto que completa 11 anos em 2017, sempre culminando em uma ou mais publicações. “Há muito tempo, tínhamos o desejo de lançar a obra durante a Feira do Livro de nossa cidade, entretanto, não tínhamos prazo para colocar em prática. Queremos valorizar o evento e também o trabalho dos nossos pequenos escritores”, destaca o diretor do educandário, Nestor Raschen.

O livro deste ano é fruto do trabalho desenvolvido com as leituras Malala, a menina que queria ir para a escola e Anne Franke, duas adaptações infantis. As cartas escritas pelos 124 alunos são direcionadas às personagens, com o registro da contribuição da leitura dessas histórias para eles.

A publicação não será comercializada durante a feira. Como é um projeto escolar, com foco no registro de trabalhos realizados durante o ano letivo, haverá exemplares à venda para as famílias e professores. “Vamos disponibilizar alguns livros na recepção da escola pelo valor de R$ 32,00, caso a comunidade tenha interesse”, ressalta Rachen.

CONTEÚDO

O projeto de 2017 envolveu as professoras de Língua Portuguesa, Andressa Espasandin, Fabiana Inês Beber e Agda Baracy Netto, e de Artes, Janete Lemes Bohnen. Conforme elas, a proposta do conteúdo do livro é, sempre, registrar o trabalho realizado em aula e não organizar um “novo projeto” para a publicação da obra.

“Como as crianças já haviam trabalhado com o gênero textual ‘carta’, lançamos a proposta para que escrevessem a alguém especial que pudesse ajudá-los na transformação do mundo. Em cada carta está a percepção de nossos alunos sobre as tantas coisas do lugar do qual fazem parte”, explicam. A publicação contou com o apoio da Lupagraf, do arte-finalista Cristiano Schindler e da professora Marlise Müller (revisão).