A cartinha chegou ainda durante 2024: “O ano não tem sido muito fácil. Mas ele vai terminar com muitos motivos para a gente comemorar: a vovó vai estar bem para me dar muito colinho; vovô foi escolhido craque do ano por ter cuidado tão bem de todos e eu vou estar chegando aí do lado de fora,
lá por abril.
Vocês conhecem as histórias de infância de meu pai, né? Então ajudem a mamãe a não enlouquecer, porque acho que vou aprontar bastante. Amo vocês e não vejo a hora de ganhar muitos beijinhos.
Sei que vocês ainda não estão tomando bebida de bolhas, mas ela é para vocês brindarem no dia em que eu nascer. Acho que meu ‘niver’ vai ser um mês depois da vovó. Beijinhos
e até logo.”
Publicidade
Os avós fixaram a cartinha na porta do armário, logo na entrada da sala. Todos que chegam se encantam com a letra pincelada à mão. Mão que afaga e aguarda. Mais quatro meses e a criança deve estar chegando. Já se mexe. Parece impaciente. Não menos que os pais, os avós, as tias e os tios, as primas e os primos, de todos os lados da família. Família tornada uma só, de aguardo unificador. Mamãe Aline e papai Caio estão preparando tudo com o maior zelo e carinho. A roupinha, o berço e os brinquedos já tomam conta da casa amorosa.
Adentramos 2025, o ano em que a criança irá nascer. A cada criança que nasce, a vida pede aconchego e torna o horizonte mais promissor.
2025
Publicidade
A par dos desastres e infortúnios, 2024 também será lembrado pela solidariedade. Todavia, oportuniza-se perguntar: qual a retrospectiva que pretendemos para o final de 2025? Há que se preparar o futuro, transformante e de maior resiliência no solidário contexto socioambiental.
BELÉM
A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) acontecerá de 10 a 21 de novembro, em Belém, no Pará. Belém, palavra amazônica, simbólica do nascimento universal. Como vamos nos apresentar ao mundo
e a nós mesmos?
Publicidade
FEIÇÕES DO CINTURÃO VERDE (1)
A leste da Rua João Waldemar da Fontoura, um paredão de basalto se ergue majestoso. Rapidamente o terreno se eleva, passando da cota 100 para 160, em típica fisionomia de borda da Serra Geral, vestida pela Mata Atlântica. Se fazem visíveis as fases mais gasosas das lavas extravasadas em tempos contados aos milhões de anos. O paredão, de rude beleza, sustenta plantas, engenhosas teias e pequenas cavas que pedem respeito.
Logo adiante, já em declive, o terreno revela a drenagem tributária do Arroio Lajeado. Magníficas, paineira e figueira parcerizam convivência com outras espécies de generosa biodiversidade. Ainda na porção alta, uma clareira, mística por natureza, sugere práticas meditativas.
Publicidade
Em meio à caminhada, toca o celular. É o sr. Sérgio Cruz, que nos viu subir, perguntando se estava tudo bem. Gentil e atencioso, recomenda cuidado com o desnível do terreno.
Por entre as frestas das ramadas, infiltradas pelo sol, a cidade se apresenta proximal, quando não invasiva, ao Santuário Cinturão Verde, onde a vida resiste, brota, se diversifica e renasce.
VOTOS DE ÊXITO
Publicidade
Aos empossados prefeito Sérgio Moraes e vice Alex Knak, aos secretárias(os) e suas equipes, nosso desejo de sucesso. Igualmente, assim o almejamos à presidente Nicole Weber e a seus pares, na Câmara de Vereadores.
LEIA MAIS TEXTOS DE JOSÉ ALBERTO WENZEL
Chegou a newsletter do Gaz! 🤩 Tudo que você precisa saber direto no seu e-mail. Conteúdo exclusivo e confiável sobre Santa Cruz e região. É gratuito. Inscreva-se agora no link » cutt.ly/newsletter-do-Gaz 💙