Rádios ao vivo

Leia a Gazeta Digital

Publicidade

PEIXES

Carpa-capim e tilápia estão entre os mais procurados para a Sexta-feira Santa

Foto: Rafaelly Machado

Acenor diz que prefere a capim, mas acabou levando outra carpa em pedaços para fritar

A Sexta-Feira Santa, data em que tradicionalmente não se come carne vermelha, pois ela é substituída por proteína que tem como base o peixe, gerou movimento para a compra de pescado em diversos estabelecimentos que vendem o produto e também nas feiras rurais de Santa Cruz do Sul.

Muitos dos consumidores que deixaram a compra para a última hora, além de enfrentar filas, tiveram que se contentar com as opções que ainda restaram. Na Feira Rural do Centro, nas proximidades do Fórum, o movimento nessa quinta-feira, 1º, era intenso.

LEIA TAMBÉM: Confira como ficam os serviços para o feriado

Publicidade

Entre as opções mais procuradas estavam a carpa-capim, o filé e a manta. No menu dos santa-cruzenses na Semana Santa, o filé de tilápia também está entre os preferidos. O piscicultor Edson Daniel Schuck, que integra a Associação Santa-cruzense dos Produtores de Peixe (ASPP), comentou que desde semana passada, quando começou a venda, até essa quinta, a procura foi crescente.

“Muita gente que conseguiu se programar comprou antes, mas a maioria vem no dia que antecede a data. E algumas espécies acabam antes, como a traíra e os peixes inteiros. Pretendemos zerar o estoque de três toneladas, entre peixes inteiros, mantas e filés”, destacou.

LEIA MAIS: Sábado de Páscoa terá comércio e restaurantes abertos

Publicidade

Até o meio-dia dessa quinta-feira, Schuck, que possui banca nas feiras do Centro e do Arroio Grande, havia comercializado cerca de duas toneladas de pescado. Sobre os preços dos produtos, acrescenta que não subiram tanto em comparação com o ano passado.

“Foi apenas um reajuste. A estiagem dificultou bastante a criação, e muitos produtores enfrentaram problemas para produzir, diferente de anos anteriores. Os custos de produção, como o preço da ração da carpa e o cultivo da pastagem, aumentaram bastante”, esclareceu.

LEIA TAMBÉM: Semana Santa traz otimismo às lojas de pescados

Publicidade

Ao gosto de cada consumidor

Após quase dois meses somente em casa, nessa quinta chegou o momento de o aposentado Acenor José da Silva, de 70 anos, que reside no Bairro Bonfim, sair para escolher o peixe que será consumido pela família na refeição desta sexta-feira.

A preferência dele é a carpa-capim inteira, para assar na grelha. Como não encontrou, contentou-se em levar para casa três quilos de carpa em pedaços, para fazer de forma frita. “Eu sempre venho até a feira. O peixe daqui, embora seja congelado, é um produto bem fresquinho”, comentou.

O filé de carpa-capim também foi o escolhido por Léa Terezinha Loureiro e pelo marido Arvino Ristoff, que residem no Bairro Esmeralda. Segundo Léa, o peixe também será saboreado frito. “Gostamos muito desse peixe, e na nossa mesa é certo que haverá ele, até pela relação custo-benefício. Ele é ótimo. E na Sexta-Feira Santa peixe não pode faltar, é uma tradição”, explicou.

Publicidade

Na feira ainda estava o caminhoneiro Everton Ernst, de 33 anos, que reside no Bairro Carlota e foi garantir o pescado. Ele levou uma porção de filé de tilápia para fazer frito, mas enfatizou que a preferência é por traíra. “Cheguei de viagem há pouco e, como a gente é brasileiro e deixa tudo para a última hora, procurei por traíra em vários estabelecimentos e não encontrei. Para não ficar sem peixe, estou levando a tilápia, que a esposa vai fazer frita”, salientou.

LEIA TAMBÉM: Peixes carnívoros ameaçam ecossistema no Rio Jacuí

Publicidade

Aviso de cookies

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdos de seu interesse. Para saber mais, consulte a nossa Política de Privacidade.