A presidente do STF (Supremo Tribunal federal), Cármen Lúcia, divulgou durante a sessão desta quinta-feira, 21, o relatório final de uma investigação da Polícia Federal sobre menções a ministros da corte feitas por delatores da JBS. Conforme o relatório, não foi encontrado nada contra os magistrados e o caso merece ser arquivado.
O inquérito da PF foi aberto no ano passado, a pedido de Cármen Lúcia, depois de vir a público uma gravação entre o empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud em que eles citavam ministros do Supremo. A gravação foi feita acidentalmente pelos dois e entregue à Procuradoria-Geral da República em 31 de agosto.
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Na ocasião, o então procurador-geral, Rodrigo Janot, disse, em uma entrevista coletiva, que o áudio tinha indícios de supostas irregularidades envolvendo magistrados. “Não foram encontradas gravações que indicassem qualquer participação de ministros do Supremo Tribunal Federal envolvidos ou citados em qualquer ato ilícito”, disse Cármen Lúcia, determinando o arquivamento do caso.
Segundo ela, a investigação foi importante para que não pairassem dúvidas sobre membros do tribunal, que tem a missão de guardar a Constituição. “Os cidadãos brasileiros podem continuar confiando que este tribunal tem compromisso com a ética”, disse Cármen.
A ministra entregou uma cópia do relatório, assinado pelo diretor-geral da PF, Rogério Galloro, a todos os integrantes da Corte.
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