Carnaval ocorre neste sábado no Parque da Oktoberfest

A pandemia afastou as pessoas das festividades e do convívio social. E agora, com a vacinação e a amenização dos casos de Covid-19, uma das atividades culturais mais celebradas no Brasil e que mais simboliza a cultura do País volta a ganhar palco em Santa Cruz do Sul. Neste sábado, a partir das 19h30, acontece o Santa Folia, no Pavilhão Central do Parque da Oktoberfest. 

Na tarde dessa sexta-feira, 22, o local já estava praticamente pronto para receber os carnavalescos. Em um formato baseado no Carnaval de rua, mas que será sem desfile e com apresentação de cinco escolas de samba do município, o Santa Folia contará com a exibição das agremiações Sociedade Cultural Beneficente (SCB) Acadêmicos do União, Imperadores do Ritmo, Imperatriz do Sol, Império da Zona Norte e Unidos de Santa Cruz.

Gazeta acompanha desde o início

A cobertura exclusiva da Gazeta Grupo de Comunicações e do Q-Carnaval vai ser transmitida pelos canais do YouTube do Deixa que Eu Chuto e do Quinta do Vitrolão, e também com link nas páginas do Facebook da Rádio Gazeta 107,9 FM, do Q-Carnaval e do Quinta do Vitrolão. 

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Além de realizar a cobertura, a Rádio Gazeta 107,9 FM acompanha, desde o início, os preparativos das agremiações. Foi iniciada no último dia 12 uma série de entrevistas especiais com as escolas, no programa Radar, apresentado pelo radialista e comunicador Rosemar Santos. Ao longo da programação, o ouvinte teve acesso aos destaques especiais e lives com os principais atores do evento. A programação contou com a parceria da produtora Q-Carnaval.
Após intermediar a série de entrevistas no Radar, Rosemar apresentou nessa sexta-feira, na 107,9 FM, um último programa para falar sobre o evento. O comunicador tem 42 anos de experiência, sempre cobrindo eventos carnavalescos. Ele recebeu representantes do Carnaval para falar sobre a expectativa quanto ao evento da noite deste sábado.

Programa Radar, de Rosemar Santos, recebeu os carnavalescos para a última conversa antes do evento

De acordo com Jeanine dos Santos, secretária da Associação das Entidades Carnavalescas de Santa Cruz do Sul, os ingressos serão vendidos apenas no Pavilhão Central. “Queremos casa cheia”, ressaltou. O Radar explicou como serão as apresentações, quanto tempo as escolas vão ter e o que será julgado. As exibições ocorrerão da seguinte forma: cada entidade terá de 20 a 30 minutos de performance e deve mostrar quesitos como harmonia, bateria, porta-estandarte, mestre-sala e porta-bandeira, casal de passistas e baianas. A vencedora de cada quesito receberá premiação em dinheiro e troféu. Além disso, todos que se apresentarem receberão medalhas.

A Q-Carnaval já atua no tradicional Carnaval de Rio Pardo. Por isso, para o gerente-executivo de Rádios da Gazeta, Leandro Siqueira, a produtora oferecerá a experiência de fazer uma cobertura em vídeo. “E temos o Rosemar Santos, que é nosso grande âncora de cobertura do Carnaval em áudio e vídeo. Essa é a diferença da nossa cobertura neste ano e um ensaio para, quem sabe, o Carnaval de rua, que esperamos que volte a Santa Cruz”, frisou Siqueira.
Gelson Pereira, representante da Q-Carnaval, comentou que há mais de uma dezena de pessoas na equipe técnica envolvidas no trabalho. “O Carnaval merece uma transmissão do nível que a gente vai fazer. É um projeto de respeito com as escolas de samba de Santa Cruz do Sul”, enfatizou.

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Nos bastidores

Naturais de Segredo, as irmãs Jureni e Juraci Segatto residem há mais de duas décadas em Santa Cruz e trabalham como costureiras. Há muitos carnavais, elas estão entre os personagens que atuam nos bastidores para que a festa seja realmente colorida. 

Assim como as duas irmãs, outras seis costureiras na cidade trabalharam muito nas últimas semanas. No ateliê de Rosane Machado, da Rô Bordados, por exemplo, que lida há 36 anos com costura, saem prontinhas as calças da bateria, entre outras peças. “Procuro fazer um trabalho bem bacana, o melhor possível para que qualquer evento seja bonito, pela alegria dos carnavalescos”.

Nesse leque de oportunidades de renda e trabalho, a área de design e confecção de camisas e camisetas também teve muito a fazer. É o caso do microempreendedor Oliver Luys, que há três anos abriu a Sublinhar Personalizados. Além de produzir canecas, brindes e outros produtos, é ele o fornecedor de camisetas para uma das escolas de samba e para um dos projetos sociais da Associação de Entidades Carnavalescas. “Fico feliz que a Prefeitura tenha feito o possível para que o Carnaval acontecesse, porque é mais um evento que agrega renda e, por consequência, valoriza os profissionais liberais da cidade e a mão de obra daqui”, reconheceu.

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Jureni Segatto é uma das costureiras envolvidas no Santa Folia

Outra empresa que atendeu a pedidos para a festa desta noite é a Art Bordados. Sandra Simone Machado, funcionária da loja, explica a importância do evento para o estabelecimento.”Há muitos anos, trabalhamos muito para o Carnaval. Já produzimos bandeiras, faixas e camisas. O Carnaval é importante para nós”, declarou.  A área da gastronomia também é atuante. Além da venda de lanches e bebidas, a tradicional feijoada não vai faltar. Experiente no ramo, o empresário Nilton Vandré da Rosa e sua equipe estarão, a partir das 18 horas, preparando 170 porções da iguaria. 
Outras áreas que irão trabalhar na noite deste sábado são as de limpeza e segurança. Coordenador dessas duas atividades, o vigilante João Batista Martins estima que cerca de 15 pessoas atuarão para garantir uma Santa Folia bonita e tranquila.

Segundo os gestores da Associação das Entidades Carnavalescas, Paulo Ipê da Silva e Jeanine Cristina dos Santos, em edições anteriores, com carros alegóricos e maior número de integrantes nas escolas, a festa envolvia outros profissionais, como soldadores e marceneiros. “Esperamos que no próximo ano possamos fazer uma festa completa”, finalizou. O secretário de Cultura, Marcelo Corá, destacou a importância do evento. “O Carnaval é muito mais que um dia de alegria e samba no pé. É uma festa que envolve o bairro e as comunidades, e faz girar a economia criativa”.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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