Regional

Capacitação em primeiros socorros resulta no salvamento de bebê em Venâncio Aires

Uma ação rápida e decisiva por parte das professoras da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Osmar Armindo Puthin, do Bairro Cruzeiro, resultou no salvamento de um bebê. O fato aconteceu no dia 12 de dezembro, após um aluno de nove meses ingerir uma fruta e sofrer engasgo. A situação de emergência exigiu a prática da capacitação em primeiros socorros, realizada em agosto pelos educadores.

Conforme a diretora da Emei, Daiane Junqueira, a formação recebida permitiu que a equipe agisse com calma e rapidez diante da emergência. “Foi um momento de tensão. É uma situação que nunca queremos passar, mas quando ocorre é preciso saber e utilizar as técnicas, foi o que fizemos. Uma ajudou a outra com o único objetivo de deixar o nosso aluno bem.”

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De acordo com a pedagoga Carine Daiane da Costa Horn, que foi a primeira professora que viu a situação, o fato aconteceu por volta das 15 horas, após o horário do lanche dos pequenos. Depois de comer uma fruta, a criança foi brincar e em seguida começou a chorar. Ao escutar o choro, as educadoras perceberam que havia acontecido algo.

“Eu e minha colega percebemos que o alimento estava trancado na garganta. De imediato, lembramos das técnicas. Nós realizamos a manobra, e ele colocou para fora o pedaço da fruta. Porém, mesmo respirando, vimos que ainda não estava tudo bem e corremos para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA)”, enfatizou a pedagoga.

O bebê, já com as vias aéreas desobstruídas, foi encaminhado para a unidade de saúde do Bairro Cruzeiro. No local, o menino, que completou um ano de vida no dia 13, dia posterior ao fato, foi atendido pela doutora Juliana Schreiner. A médica enfatizou que a técnica aliada à agilidade das professoras salvaram a vida do pequeno.

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“Ele chegou para nós sem obstrução de vias aéreas, apenas com secreção do resfriado que o menino tinha. A manobra de Heimlich, feita pela professora logo quando percebeu o engasgo, foi o que salvou a vida do paciente, fazendo com que de imediato provocasse o vômito e liberasse a via aérea. A professora chegou nervosa e quando falamos que estava tudo bem com ele, ela começou a chorar. Ela foi a heroína dele”, destacou a médica.

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Os profissionais da rede municipal de ensino de Venâncio Aires receberam, neste ano, a capacitação em primeiros socorros. A atividade de qualificação iniciou em julho e encerrou em novembro com todos os educandários municipais abrangidos com a medida. A ação foi promovida pelas secretarias de Educação e de Saúde, em parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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Segundo o secretário de Educação, Émerson Eloi Henrique, outros três casos de salvamento de bebês, através da manobra de Heimlich, foram constatados após a capacitação em primeiros socorros. Um dos fatos ocorreu com uma ex-estagiária da rede municipal, que aplicou a técnica em um aluno da escola privada. O secretário de Saúde, Tiago Quintana, destaca que as ações evidenciam a importância desses conhecimentos para a segurança e bem-estar das crianças nos educandários.

O projeto obedece ao disposto na Lei Federal 13.722/2018, chamada de Lei Lucas. A normativa surgiu após o caso do menino Lucas Begalli, de 10 anos, de Campinas (SP), que morreu ao se engasgar com um lanche durante um passeio escolar. No momento, os professores que acompanhavam os alunos não sabiam as técnicas de primeiros socorros.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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