Representantes de Santa Cruz e da região participaram do evento do Ministério Público
Buscando a capacitação da rede de proteção à mulher no Vale do Rio Pardo, o projeto CAO na Estrada esteve em Santa Cruz do Sul nessa quinta-feira, 18. Na região, as atividades também ocorreram em Cachoeira do Sul e Encruzilhada do Sul. Mesmo com uma falta momentânea de energia na Câmara de Vereadores, o evento reuniu mais de cem pessoas, em programação que contou com palestras, debates e oficinas. A aplicação do Formulário Nacional de Avaliação de Risco também foi pauta do encontro.
O projeto é realizado desde o ano passado pelo Centro de Apoio Operacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher do Ministério Público. Segundo a coordenadora do Centro e promotora de Justiça, Ivana Battaglin – que atua junto da psicóloga forense Karen Netto, parceira do Ministério Público –, uma das primeiras ações da estrutura administrativa foi o mapeamento das redes do Rio Grande do Sul.
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Ivana explicou que o CAO na Estrada tem por objetivo capacitar a rede composta pelos sistemas de segurança e justiça, Ministério Público, Poder Judiciário, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e também os sistemas de saúde, educação e assistência social. “Cada um possui o seu papel, então é necessário que a rede trabalhe de forma integrada. Quando a mulher busca ajuda, ela precisa que todas as suas demandas sejam atendidas”, afirmou.
Durante o evento, Ivana explicou que, para além das palestras, são feitas discussões para análise de casos práticos e sobre como cada profissional deve agir. O Formulário Nacional de Avaliação de Risco integra os debates, pois é uma ferramenta utilizada nas delegacias de polícia. “A partir das respostas, avaliamos o risco que a vítima tem”, disse.
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Durante entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, Ivana disse que Santa Cruz do Sul foi escolhida para receber o projeto em razão da Promotoria de Justiça Especializada de Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, liderada pelo promotor Flávio Eduardo de Lima Passos. “Pela importância que o Ministério Público está dando ao tema, nós viemos trazer essa capacitação”, salientou.
Sobre Encruzilhada do Sul, a coordenadora disse que o município foi escolhido em razão dos feminicídios ocorridos no ano passado, que ela caracteriza como crimes bárbaros. Já Cachoeira do Sul recebeu o projeto porque a própria rede buscou a iniciativa. “Quando levamos a ação a uma comarca, convidamos os municípios próximos com intuito de fazermos uma articulação em nível regional”, apontou.
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