Beatrice Dummer está criando um hábito de romper fronteiras em 2019. A santa-cruzense que partiu em março para estudar música nos Estados Unidos, foi também uma das representantes do país no primeiro festival de música latina na região do Cáucaso. Bea, de 21 anos, cantou no Baku Latin Music Festival realizado na capital do Azerbaijão entre os dias 4 e 9 de junho, no Mambo Beach Hotel.
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“Um grande desafio realizar tamanho festival em um país que vive um regime político não-democrático, mas representei o Rio Grande do Sul com muito orgulho. Foi um grande marco histórico no país em prol da cultura, da arte e da liberdade, e também uma grande conquista pessoal e profissional”, conta a artista. O evento que reuniu artes e entretenimento, contou com workshops gratuitos sobre a cultura latina realizados em praças e metrôs. Os encontros gratuitos tiveram a presença de convidados do Brasil, Colômbia e México, entre outros países.
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Durante sua apresentação, a santa-cruzense foi acompanhada de músicos da banda de jazz Silibrina e pelos irmãos Cancello. A viagem a trabalho também contou com passeios pelos pontos turísticos de Baku. A cantora conta que além do vôo ser longo, há uma diferença de 12 horas em relação ao fuso horário dos Estados Unidos. Ela aproveitou a oportunidade para conhecer mais da cidade. “É um país muito diferente, tu percebe que é um outro mundo que a gente não tem acesso aqui no ocidente.”
Beatrice ganhou uma bolsa para estudar música em Pasadena, na Califórnia e está nos Estados Unidos desde março deste ano, mas o retorno ainda deve demorar um pouco. Segundo a artista, as aulas são muito intensas e ela pretende aprender muito. “O curso é dividido em quatro trimestres, vai até o fim de março de 2020, mas pretendo estender para continuar meus estudos em produção e composição, a convite da escola”, conta.
Além dos treinos vocais, as aulas consistem em aprendizado teórico, de ritmos, teoria musical e classes focadas na performance. “Tem muita prática, tudo é muito aplicado e eles preparam muito o psicológico, porque de nada adianta ter essa bagagem se o mental não estiver bom. Apesar de toda a pressão e ser um curso puxado, a gente tem todo o suporte da escola.” Vai demorar um pouco antes que a gente ouça a voz da cantora por aqui, já que Beatrice pretende ficar em terras americanas pelo menos mais um ano e meio.
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