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Música

Cantor santa-cruzense Moisés Damé lança carreira solo

O cantor santa-cruzense Moisés Schmidt, 31 anos, já passou por “de tudo, um pouco” que um músico precisa passar para alcançar a tão almejada experiência na trajetória da arte musical e, com ela, galgar o mais absoluto respeito entre seus pares, a crítica (inclusive a autocrítica, que é a mais severa!) e os contratantes de shows espalhados por todo o País: integrou, quando guri, o grupo nativista Os Buenachos, capitaneado pelo pai, Geraldo; fez dupla sertaneja com o irmão Luiz Henrique, que depois decidiu parar e foi subsituido por um rapaz lá de Portão; e hoje chegou à carreira solo assumindo de vez o nome artístico Moisés Damé, presença constante nas casas noturnas que ainda apostam na música ao vivo para atrair boa clientela.

“Confesso que, enquanto dupla, o som que eu fazia era mais identificado com o sertanejo mesmo. Mas hoje em dia… Sei lá, acho que não dá mais para me enquadrar em um determinado estilo. Gosto de música boa e canto de tudo. Sou um cantor. Esta é a minha vida.” O repertório do DVD que gravou no final de outubro do ano passado, no Sushi Lounge 360º, reflete um pouco disso. E o que ele escuta em seus momentos de lazer, também. “Ainda gosto muito daquele som sertanejo de raiz, de Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, da música com as suas verdades. Mas para relaxar, tenho escutado muito Amy Wynehouse.”

A carreira solo não foi planejada, como uma decisão artística, de futuro, e tal. Ela surgiu de repente, em setembro do ano passado, quando uma série de compromissos, em dupla, precisavam ser saldados. Damé matou no peito, baixou na grama e foi pra galera. Acreditou em si. Os contratantes também. E cumpriu agenda. Hoje ela, a agenda, continua bem apertada, e para acioná-lo é só via sua página no Face: facebook/moisesdame.com, que atingiu a marca de dez mil curtidas.

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O DVD solo gravado ao vivo e em parceria com um monte de gente bacana deverá ser lançado em show aqui mesmo, em lugar a definir, ainda neste primeiro semestre. Por enquanto, Damé se concentra em outro projeto pessoal: em parceria com o empresário da noite Fernando Salvatori, ele estará à frente da Velvet, casa noturna local cujas portas serão abertas na noite do próximo dia 9 de março, junto ao antigo Expresso Gaúcho, na Rua Gaspar Silveira Martins. 

“Sei que não vai ser fácil conciliar as duas coisas – o artista e o empresário –, mas quem me conhece sabe que sempre desempenho bem tudo aquilo que me proponho a fazer. Aprendi com o meu pai.” Só não abre totalmente o jogo quando questionado sobre “as coisas do coração”, do seu próprio coração: “Tô bem enrolado!” Dá um sorriso e… tchau!

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