“Quem canta, seus males espanta.” Ou, ainda, “Sem música a vida seria um erro”. Algum dia você já deve ter ouvido algum desses ditados populares. Acredite, eles são muito verdadeiros e posso provar. A minha relação com a música começou cedo. Na escola, os primeiros passos foram no coral do Colégio Imaculada Conceição, lá em Cachoeira do Sul, ainda criança. Entretanto, por um bom tempo deixei o canto de lado para me dedicar a outra atividade: o teatro.

Durante a trajetória escolar, somando Ensino Fundamental e Médio, sempre me envolvi com atividades extracurriculares ligadas à cultura. Dança, teatro, canto. Foram inúmeras apresentações. Longe da escola, já na vida adulta, a música voltou de mansinho ao meu cotidiano. Algumas oportunidades de cantar em eventos e casamentos fazem parte dessa fase. Momentos ímpares e especiais. A mudança de Cachoeira do Sul para Santa Cruz do Sul deu uma pausa nesse movimento.

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O fato é que “cantarolar” faz parte do meu cotidiano, mesmo que por hobby. Sempre consumi música. E muito! Desde os vinis da minha mãe – com grandes músicos e bandas nacionais e internacionais, até a minha própria movimentação em estar a par das novidades do mundo fonográfico. De vez em quando surge uma publicação no Instagram ou uma palhinha em alguma junção com pessoas que apreciam cantar e tocar algum tipo de instrumento musical. E se formou até um trocadilho: (Cá)ntante.

No entanto, ultimamente, a (Cá)ntante estava desaparecida publicamente. As participações ficaram restritas ao chuveiro, a algumas pequenas inserções no trabalho e em casa. Recentemente, recebi um convite muito especial. Deveria cantar uma música para anunciar a chegada de uma menina ou um menino em um chá revelação. O convite veio da minha cunhada. Não demorei muito para aceitar. Embora não conhecesse a canção, aceitei a missão de imediato. Uma responsabilidade e tanto. No primeiro contato com a letra, percebi o quão linda era. É incrível como a música pode tocar o coração das pessoas, emocioná-las.

No dia que cantei José ou Maria, também me emocionei junto com todos os convidados que aguardavam o anúncio da criança que vai chegar ao mundo em janeiro do ano que vem. Maria Cecília vem aí! Continuo a cantarolar porque me faz bem, me completa. Cantar é uma forma de expressão de emoções e sentimentos. Confesso, ainda quero que a música tenha um lugar especial na minha jornada, não sei exatamente como e de que forma isso irá acontecer. Por enquanto, sigo (Cá)ntante pelos palcos da vida.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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