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Canguçu mantém-se como o líder na produção de tabaco; veja o ranking

A produção de tabaco da safra 2023/24 registrou 508 mil toneladas, cultivadas em 509 municípios da região Sul do Brasil. Em muitos deles, as folhas constituem o principal pilar da economia. O ranking dos principais produtores, divulgado pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) em julho, mostra que entre os 15 primeiros aparecem seis municípios gaúchos, seis paranaenses e três catarinenses.

Canguçu, no Sul do Rio Grande do Sul, é novamente o maior produtor, com mais de 18 mil toneladas colhidas por 4.964 produtores. Em segundo lugar ficou São João do Triunfo, no Paraná, com 17,5 mil toneladas, cultivadas em 2.222 propriedades; seguido por Venâncio Aires, onde 15,2 mil toneladas de tabaco foram produzidas por 3.677 agricultores.

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Em quarto lugar está São Lourenço do Sul, com quase 14 mil toneladas cultivadas por 3.784 produtores. E a quinta colocação ficou com Rio Azul (PR), com produção de 12,8 mil toneladas e 1.956 fumicultores. O sexto lugar é de Itaiópolis, em Santa Catarina, município que teve a produção de 12,7 mil toneladas, por 2.938 produtores. Já Canoinhas (SC) registrou cultivo de 10,6 mil toneladas em 2.716 propriedades rurais.

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A lista dos 15 maiores produtores segue com Ipiranga (PR), Santa Terezinha (SC), Prudentópolis (PR), Vale do Sol, Candelária, Santa Cruz do Sul, Irati (PR) e Palmeira (PR). O volume da safra foi 22,7% inferior ao do período 2022/23. Foram 508 mil toneladas produzidas, enquanto a safra anterior contabilizou 606 mil toneladas. Entretanto, a soma da receita bruta dos fumicultores foi 7,3% superior. Os 133.265 produtores da atual safra receberam conjuntamente mais de R$ 11,78 bilhões, enquanto os 125 mil da safra anterior receberam em torno de R$ 11 bilhões.

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O Rio Grande do Sul participou com 43,3% na produção sul-brasileira, com área de 125.996 hectares cultivados por 68.582 famílias produtoras. Com os problemas climáticos, a produtividade ficou 20,1% menor que na safra passada. Em Santa Catarina, 40.103 famílias produziram 150.315 toneladas – 138.519 de Virgínia, 10.753 de Burley e 1.043 toneladas de Comum. Com área de 84.280 hectares, a representação do Estado chega a 29,6% da produção sul-brasileira.

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No Paraná, em 73.908 hectares, 24.580 famílias produziram 137.734 toneladas – 125.075 de Virgínia, 6.175 de Burley e 6.484 de Comum. Os paranaenses respondem por 27,1% da produção sul-brasileira. Na receita bruta do produtor (R$ 11.783.348.282,81), os gaúchos participam com R$ 5.263.868.368,74. Santa Catarina obteve R$ 3.456.752.807,10. No Paraná, a receita bruta chegou a R$ 3.062.727.105,97.

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