A Gazeta do Sul publicou no sábado a primeira pesquisa de intenção de votos oficial da eleição 2024 em Santa Cruz do Sul. O levantamento feito pelo Index Instituto de Pesquisa apontou liderança de Sérgio Moraes (PL), com 37,2% na pergunta induzida (quando são apresentadas as chapas concorrentes aos entrevistados). Na sequência aparecem Helena Hermany (PP), com 23,7%; Francisco Carlos Smidt (Novo), com 12%; e João Pedro Schmidt (PT), com 10%.
A atual prefeita diz estar feliz e confiante. “Nossa campanha cresce a cada dia e isso é visível”, afirma. Helena adianta que seguirá com campanha propositiva, destacando as realizações de seu governo e as propostas do plano para uma próxima gestão. Reforça, no entanto, que o resultado não é a definição do pleito. “Pesquisa não ganha eleição. O que vale é o voto no dia da eleição, do coração para a urna”, resume.
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A equipe do Novo, que tem chapa pura com Carlão Smidt para prefeito, analisa que o levantamento está dentro da expectativa. “Estruturamos uma campanha de última hora, sem coligações, sem tempo de TV e sem recursos”, aponta, em nota. O grupo entende que o resultado mostra que a atual prefeita não tem chances contra Moraes. “Mesmo com a máquina na mão, CCs e muito dinheiro, não conseguiu nem 24%, portanto, a disputa vai ser entre Carlão e Moraes.” Acrescenta o fato de o candidato ter tido a menor rejeição, como o único com margem de crescimento para vencer Moraes.
Entre os petistas, há o entendimento de que pesquisa eleitoral representa o retrato do momento. “O que importa mesmo é a tendência, que depende de diversas pesquisas em sequência”, enfatiza a nota do partido. Acrescenta que nos levantamentos internos, quando a campanha iniciou, a candidatura teria cerca de 5%, o que tornaria evidente um crescimento expressivo, pois chegou a 10% na pesquisa publicada pela Gazeta. “Nos deixa confiantes de que temos todas as condições de ir dobrando esse índice semana a semana. Muito dessa confiança passa pelo grande número de pessoas, cerca de 44% dos entrevistados, que não declararam candidato.”
O presidente do PL, Marco Borba, acredita que o levantamento está correto e ajuda a ver em quais pontos devem melhorar, possibilitando definir o assunto a ser abordado, bem como o grupo etário. “Temos uma menor aderência no público mais jovem, em razão de que, na época em que o Sérgio foi prefeito, muitos dos jovens eleitores ainda nem tinham nascido, ou eram crianças e não chegaram a ver e sentir o trabalho que ele desempenhou à frente do Executivo”, explica.
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